
Os precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) já receberam na semana passada os pagamentos dos subsídios de férias e das horas extraordinárias em atraso. A mobilização dos trabalhadores, na greve feita entre 25 e 27 de Outubro, levou à regularização daqueles pagamentos, mas falta ainda pagar os serviços mínimos, feitos em greves anteriores.
Segundo a empresa Lowmargin, Lda os pagamentos em falta continuam em atraso porque a administração do CHO “ainda não informou a empresa do número de trabalhadores e horas de trabalho em causa”, explicam os Precários, em comunicado. Consideram ainda que é “inaceitável” que perante a existência de pagamentos e outros direitos em falta, e depois de toda a mobilização e denúncia com envolvimento de várias entidades com responsabilidades diretas nesta situação injusta, que a Lowmargin, Lda e a administração do CHO “continuem a troca de acusações, desresponsabilizando-se, impedindo a regularização de direitos tão essenciais como o pagamento de remunerações”.
Os Precários afirmam que a ausência de conhecimento sobre a carga horária e as funções desempenhadas por cada um dos funcionários “é demonstrativa de como esta intermediação, por via da empresa Lowmargin, é um abuso, não tendo nenhuma utilidade para os serviços prestados aos utentes e ao CHO”.
Depois do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, ter considerado a situação dos precários “lamentável”, estes agora aguardam que lhes façam contrato, de modo a integrar o quadro do CHO e a fazer as 35 horas semanais de trabalho, tal como os seus colegas.
Carla Jorge, representante destes trabalhadores, foi uma das convidadas da sessão pública “Pela Integração de Todos os Precários do Estado” que teve lugar a 10 de Dezembro em Lisboa. A sessão contou com a deputada do BE, Catarina Martins e precários de todo o país de diferentes sectores de actividade.






























