
A Sociedade de Instrução e Recreio “Os Pimpões” cumpriu o 74.º aniversário a 19 de Fevereiro e festejou-o na passada sexta-feira. Uma festa ‘caseira’, em noite de homenagens, abrilhantada pelo coro e pelas classes de danças latinas, danças de salão e danças de manutenção da colectividade.
Para além de comemorar os 74 anos, a colectividade assinala também em 2012 os 25 anos da inauguração da sua piscina, um facto importante da história dos Pimpões que contribuiu para o surgimento da prática da natação, assim como o aumento exponencial do número de sócios. E ainda o 10.º aniversário da Escola Vocacional de Dança, actualmente dirigida por Isabel Barreto.
Um ano, assim, de grande festividade que foi comemorado à altura, com o auditório dos Pimpões a ser curto para acolher todos os presentes, o que acabou por obrigar a direcção a improvisar alguns lugares para que todos pudessem assistir às cerca de duas horas de cerimónia sentados.
Como a colectividade não se faz sem associados, a direcção homenageou os que cumpriram 25 e 50 anos de afiliação, 27 e 6 associados respectivamente.

Para além das homenagens aos associados, foram várias as distinções da noite. A primeira foi o Prémio Pimpão da natação, uma vez que os nadadores tinham importante prova no fim-de-semana. Os premiados foram os juniores Diogo Maia e Silva e Victoria Kaminskaya, o infantil B António Carriço, e a equipa masculina absoluta, vice-campeã da terceira divisão nacional.
No basquetebol o Prémio Pimpão foi para o treinador Chaleira Damas, pelo trabalho e persistência no projecto do basquetebol feminino do clube. O prémio teve a particularidade de ser atribuído por duas das atletas, Helena e Júlia.
Seguiram homenagens a duas pessoas pelo “enorme carisma” na defesa da instituição. O primeiro foi Luís Ribeiro, porque “nos últimos 5 anos, a sua intervenção tem tido um papel preponderante, contribuindo com uma assessoria na sua área de actividade profissional que em muito tem ajudado esta instituição a resolver um conjunto de problemas que foram surgindo”, afirmou o vice-presidente Francisco Ferreira.

O segundo é André Fialho, atleta, treinador, tem também desempenhado um papel importante nas actividades que a colectividade tem desenvolvido, como festas de aniversário e o programa multiactividades, e é desde 2010 o coordenador da piscina. “É neste papel de liderança que tem implementado um conjunto de medidas que conduziu a um significativo aumento do número de utentes da nossa piscina, o que, na actual conjuntura económica, é de particular destaque”, assinalou a presidente Teresa Marques.
A noite não fechou sem o habitual corte do bolo, servido com Porto de Honra.
Assinalado o 74.º aniversário, a colectividade entra agora no 75.º ano de existência, o que será assinalado com alguns eventos durante o ano.
“Achamos importante festejar ao longo do ano, vamos tentar fazer vários espectáculos e aceitamos ideias, não tem que ser só dança ou ballet, mas temos já alguns contactos e esperamos apresentar uma agenda brevemente”, disse Teresa Marques.
“Colectividade está cada vez mais rejuvenescida”
Teresa Marques ficou satisfeita com a cerimónia de comemoração destes 74 anos dos Pimpões, destacando que realizar um espectáculo com a prata da casa tem dupla vantagem.
“É importante porque mostramos as nossas actividades, chamando à atenção das pessoas para o que cá se pratica, e depois porque a colectividade não tem dinheiro para comprar espectáculos externos”, afirmou à Gazeta das Caldas.

Quanto à colectividade, “está cada vez com mais vida e a rejuvenescer”, sublinha a presidente, salientando a enorme importância do retomar de tradições que se vinham perdendo na casa e que foram ponto de honra da presente direcção. Tradições como o magusto, os santos populares e os bailes de Carnaval.
“Estas festas permitiram reaproximar-nos da população, sócios e não sócios”, frisa Teresa Marques, que acredita que estas festas têm agora potencial para crescer. “Primeiro era preciso fazer as coisas para as pessoas aderirem, isso está feito, agora temos que divulgar mais essas actividades”, acrescentou.
Teresa Marques refere também que a fidelização dos sócios tem também crescido nos últimos anos. “Notamos que não tem havido tantas desistências, quando deixam de praticar uma actividade as pessoas ficam porque para alem das actividades temos tentado fazer acordos em vários ramos de actividade para que os sócios tenham
outros tipos de vantagens por pagarem a sua quota”. Vantagens como descontos no comércio e num conjunto de serviços, como clínicas médicas, institutos de beleza e também outros sectores de actividade, como recentemente a Bosch Car Service da Auto Júlio e a Recauchutagem Faustino.
Joel Ribeiro
jribeiro@gazetadascaldas.pt
































