
A estrutura é composta por três módulos de produção de energia, sobre as quais assentam três asas que se movimentam ao sabor das correntes submarinas. Neste momento o Waverroler – que foi afundado a 500 metros da praia a uma profundidade de 16 metros – já envia a energia capturada para o posto de transformação em terra, que por sua vez a injecta na rede pública.
A produção energética é baixa. Apenas 300 Kw/hora, o que é menos de 1% da produção de um moinho eólico, mas o objectivo neste momento é testar a tecnologia e arrancar numa segunda frase para uma produção em mais larga escala. Nessa altura os estaleiros penichenses poderão ser chamados a produzir mais plataformas deste tipo, o que será um novo nicho de mercado para a sua actividade.
Este projecto luso-finlandês custa 5 milhões de euros e tem também a participação de entidades alemãs e belgas. O seu carácter pioneiro tem atraído a atenção da comunicação social internacional, tendo os Estaleiros Navais de Peniche recebido a visita de jornalistas do Brasil, da Alemanha, da Finlândia e da França.
C.C.






























