Praça Pública

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Como é que vai passar o feriado do 25 de Abril?

Luísa Monteiro, Assistente operacional
Luísa Monteiro, Assistente operacional (A-dos-Francos) – Fátima Ferreira e Beatriz Raposo

Em princípio não vou fazer nada de especial, ficarei em casa. Aproveito e acompanho as cerimónias pela televisão. Mas se o feriado calhasse ali junto ao fim-de-semana, provavelmente aproveitaria para fazer uma escapadinha. Ainda assim, relembro esta data como muito importante e acho muito bem que exista nas Caldas da Rainha um programa pensado para comemorar o 25 de Abril, embora não costume participar nas iniciativas porque não moro na cidade. Se houvesse actividades em A-dos-Francos, eu participava.

 

Madalena Ferreira, reformada
Madalena Ferreira, reformada (Caldas da Rainha) – Fátima Ferreira e Beatriz Raposo
Não sei onde vou estar no dia 25 de Abril mas, mesmo que não saia de casa, recordarei o dia vivido há 44 anos. Estava nas Caldas a trabalhar, era funcionária de escritório. Nesse dia levámos o rádio e fomos acompanhando os acontecimentos. Lembro-me que estava uma manhã muito cinzenta e chuvosa e à tarde fui lanchar com um casal, que vim a saber depois que ele tinha sido informador da PIDE.
Tudo é recordado com alguma saudade porque daí para cá pensávamos que tudo iria melhorar muito. Apesar de tudo valeu a pena, o que é positivo porque as coisas eram muito diferentes do que são hoje.
Vivo o espírito do 25 de Abril e gosto de ter sempre nesse dia, pelo menos, um cravo vermelho. Também gosto de acompanhar as cerimónias da Assembleia da República e vivo com alguma intensidade esses momentos porque me fazem retroceder um pouco no tempo.

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Alcino Abreu, reformado
Alcino Abreu, reformado (Caldas da Rainha) – Fátima Ferreira e Beatriz Raposo

Acho que vou passar o 25 de Abril como todos os anos, acompanhando os acontecimentos que se passam na cidade, como a largada dos pombos. Não é que participe activamente nas iniciativas, mas gosto sempre de assistir.
É um dia memorável, pela liberdade que nos concedeu a todos, que deve ser comemorado por muitos mais anos, não só por quem viveu essa data, mas também pelas novas gerações que já nasceram num regime sem opressão.

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