António Pereira, S. Martinho do Porto (desenhador projectista)
Não sei. Não se estão a entender, já não vai haver árvore de Natal, nem festa de passagem de ano e isso é muito mau porque São Martinho já era conhecido como ponto de referência nessas comemorações e perde-se a tradição. Tudo por falta de entendimento político. Acho muito mau. De dia para dia isto está a ficar numa decadência maior. Desde dezenas de cães na praia, a motas de água a fazer tangentes aos banhistas.
Carla Jordão, S. Martinho do Porto (vendedora de velharias)
Se não chegarem a acordo, vai mesmo ter de haver eleições daqui a quatro meses. Isto afecta muito o comércio e a alegria da população que está triste com a situação. Eu não sinto que o presidente que ganhou tenha culpa por não conseguir andar para a frente. Há uma discórdia e acho que não estão a ser muito justos. Independentemente da política, o Natal é uma altura muito sensível para as pessoas e não para birras. O presidente está a fazer os projectos que tinha em mão, mas não pode fazer os que tinha para o futuro.
Joaquim Manuel dos Santos, S. Martinho do Porto (reformado)
Acho que se o Joaquim Clérigo não resolver isto, vai mesmo para eleições, por embirrância dele. Não quero zaragatas nem barulhos, que não se resolve nada. Ninguém lhe está a tirar o pão, nem a pô-lo para fora. Deviam era juntar-se as três forças eleitas e ajudarem-se sob a governação dele. Eu não quero guerras, pelo bem de São de Martinho. Não digo que o Joaquim Clérigo seja desonesto, mas se houver mais diversidade, é mais fácil controlar. Esta é uma situação preocupante.