Petição pelo Hospital nas Caldas já tem mais de 5.000 assinaturas

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A iniciativa partiu do PSD, mas apresenta um caráter suprapartidário, apelando à união em torno dos problemas da saúde

Foi lançada a 2 de maio uma petição pública onde são defendidas melhorias no atual hospital das Caldas e a criação de um novo hospital, localizado também neste concelho, que conta atualmente com mais de 5.000 assinaturas. Para ser discutida na Assembleia da República o documento tem de ter 7.500 assinaturas, pelo que vários elementos têm estado presentes em eventos como as Tasquinhas ou o Bazar à Noite, mas também no centro comercial La Vie e nas superfícies comerciais, bem como na Rua das Montras aos sábados de manhã. E vão continuar, nos próximos tempos, na rua ou nas grandes superfícies comerciais, onde há mais afluência de pessoas, a sensibilizar para esta causa. A petição está também disponível online em participacao.parlamento.pt/initiatives/2615
“O objetivo é ultrapassarmos as 7.500 assinaturas necessárias para levar a petição à Assembleia da República e provocar a discussão em torno da defesa do Hospital nas Caldas da Rainha”, explica o deputado municipal Paulo Espírito Santo (PSD) à Gazeta das Caldas. O primeiro subscritor da petição questiona-se se as pessoas “têm noção da gravidade do assunto, pois estamos em risco de ficar sem o hospital nas Caldas” e apela à mobilização da população.
De recordar que a iniciativa partiu do PSD/Caldas, com a intenção de “lançar a discussão política” sobre o futuro do hospital, num dos momentos mais críticos da sua existência, e assumindo desde logo um caráter suprapartidário, apelando à união em torno dos problemas da saúde.
O documento refere que o CHO “encontra-se numa situação de rotura, não dando resposta às necessidades da região” e que as “fracas infraestruturas e falta de recursos humanos não garantem as condições mínimas para a prestação dos necessários cuidados de saúde aos utentes”. Entende, por isso, que a região Oeste encontra-se “em risco, uma vez que não existe resposta hospitalar adequada, nem infraestruturas condignas e recursos humanos suficientes” e que o “tempo de resposta ao atendimento vai muito para além do aceitável, colocando em causa o pronto auxílio a quem dele necessita”.
Defende também a “urgente” a construção de um novo Hospital do Oeste e que as Caldas, por via da sua “centralidade, com uma oferta diversificada de serviços e comércio, tem capacidade de atração e fixação de capital humano, nomeadamente, médicos e enfermeiros”. No entanto, enquanto esta obra não é uma realidade, é preciso “garantir o investimento adequado” ao funcionamento da unidade caldense, concretiza. ■

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