Os peticionários da “Construção de um novo Hospital do Oeste nas Caldas” foram ouvidos a 27 de abril
Um grupo, composto pelo primeiro subscritor da petição, autarcas das Caldas e de Óbidos, representantes dos partidos políticos e da Comissão de Defesa do CHO, participou na audição da Comissão de Saúde da Assembleia da República. A petição reuniu as assinaturas necessárias para ser discutida em plenário, mas antes foram ouvidos os peticionários, nomeadamente o primeiro subscritor, Paulo Espírito Santo, e também os presidentes dos dois concelhos, que justificaram porque defendem que o novo hospital seja construído na confluência das Caldas e Óbidos. Desde logo por tratar-se de um terreno plano, com 60 hectares, 25 deles pertencentes aos ministérios da Saúde e da Defesa, com boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, e que permite que junte a academia à unidade hospitalar, justificaram aos deputados.
Os peticionários destacaram ainda a unanimidade das forças políticas locais em torno deste assunto, a carência de resposta na região em contraposição com o número de turistas e de migrantes ali a trabalhar, sobretudo nos meses entre junho e outubro. Entre os grupos parlamentares, o do Chega, pela voz de Gabriel Mithá Ribeiro, foi o único que assumiu apoio público à localização Caldas-Óbidos por entender tratar-se da solução que “mais beneficia as populações do Oeste, melhor defende a coesão territorial e possui melhores acessibilidades”. A deputada caldense Sara Velez (PS), realçou que devem estar em cima da mesa todos os argumentos, para beneficiar a decisão a tomar.
Para o PCP a pedra de toque é de que o hospital seja construído o mais depressa possível e integrado no SNS. Duarte Alves voltou a lembrar que o PCP apresentou uma proposta para incluir verba para projeto do novo hospital do Oeste no OE, que foi recusada.
O deputado caldense e relator, Hugo Oliveira (PSD), lembrou que não existiu unanimidade, entre os autarcas oestinos, relativamente aos critérios (tempo e distância) que estiveram na base do estudo encomendado pela OesteCIM à Universidade Nova. Este apresenta uma localização no Bombarral como a melhor solução. . ■































