A intervenção será para alterar o leito do rio, que está a danificar a base da duna
A Câmara das Caldas vai solicitar ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) parecer sobre o tipo de intervenção que pode ser feita, através de meios mecânicos, para alterar a posição do leito do rio, que está a danificar a duna de Salir do Porto. A proposta resulta da reunião que teve lugar no passado dia 21 de dezembro, entre técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e autarcas do município caldense e da União de Freguesias de Tornada e de Salir do Porto.
O presidente da Câmara diz que o município está disponivel para fazer a intervenção, que terá de ser acompanhada, e também pediu à APA que “realize um estudo sobre o tipo de intervenções que se possam fazer no futuro”.
Há cerca de dois anos que a União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto alerta para a situação em que se encontra a duna e pede uma visita das entidades responsáveis. O autarca João Lourenço salienta que a base da duna está a ficar bastante instável, com a perda significativa de areia e de várias árvores estarem a perder a sustentação e cairem. “Isto representa riscos em termos de segurança e também é um património importante para a população, que queremos preservar”, realça.
Ainda durante este mês deverá decorrer uma reunião entre o presidente da união de freguesias e a APA para abordar o que fazer relativamente à proteção da duna e pisoteio da mesma. A autarquia caldense pretende também trabalhar ao nível da salvaguarda da duna de Salir através do seu gabinete do ambiente. “Temos um biólogo e estamos em recrutamento de um engenheiro ambiental, para também ter capacitação para poder tratar desse e de outros temas ligados ao ambiente”, explicou à Gazeta das Caldas.■































