
O partido realiza a 12 de Julho a tradicional Festa de Verão na Foz do Arelho. Contudo, este ano será “simbólica”, com menos pessoas, sem almoço e apenas um momento musical e intervenção política, para mostrar que o partido está “na rua e com as pessoas”
O pinhal junto à Lagoa de Óbidos volta a receber, a 12 de Julho, a Festa de Verão do PCP, mas este ano de uma forma diferente das edições anteriores, fruto das restrições provocadas pela pandemia da covid-19. A tradicional sardinhada que junta centenas de militantes e simpatizantes comunistas não se realizará e o evento, que decorrerá apenas da parte da tarde, será composto de um momento musical e de uma intervenção política.
“Esta festa é simbólica no distrito e, por isso, não quisemos deixar de a fazer. No entanto, será reduzido o número de pessoas a pouco mais de uma centena, através de um controle das entradas”, explicou Ângelo Alves, da Organização Regional de Leiria à Gazeta das Caldas.
Em vez das mesas corridas serão colocadas mesas de esplanada, distanciadas, e haverá um pequeno bar, que irá servir café e algumas bebidas.
“Optámos por não cancelar, mas fazer um evento mais de caracter simbólico e passar a mensagem de que a actividade política pode manter-se, tomando as precauções recomendadas pela DGS”, salienta o dirigente comunista.
A festa será também palco para o PCP falar sobre a “situação grave que estamos a viver” e defender que a “democracia é uma arma importante que temos para que as injustiças, que já fazem parte da sociedade, não sejam acentuadas com esta situação”, diz Ângelo Alves. Outra mensagem que pretendem passar é a de que no combate à pandemia “não pode haver retirada de direitos e que é necessário olhar para aqueles que estão a ser mais fustigados pelas consequências do surto epidémico, como é o caso dos desempregados, trabalhadores precários, pequenos e médios empresários”.
HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS QUE “NUNCA PARARAM”
Os comunistas pretendem também aproveitar a Festa de Verão na Foz do Arelho para fazer uma homenagem aos profissionais de saúde e a todos os trabalhadores que “nunca pararam e que estiveram sempre na rua, a assegurar o funcionamento da nossa sociedade”.
Serão também valorizados os serviços públicos que, de acordo com este partido, são “fundamentais” para se enfrentarem todas as situações, inclusive, as mais graves. De acordo com Ângelo Alves querem mostrar que o PCP se “mantém vivo e interventivo” e que está rua e onde estão os trabalhadores, concluiu.






























