A redução para 70 ou 80 euros do preço dos passes mensais para as rápidas entre Caldas e Lisboa não deverá entrar já em vigor, apesar do anúncio do presidente da OesteCIM, feito no dia 30 de Setembro, a uma semana das eleições.
Segundo Gazeta das Caldas apurou, o acordo entre a comunidade oestina e a AML (Área Metropolitana de Lisboa) visa, para já, resolver problemas relacionados com as carreiras que servem os concelhos limítrofes à capital. Em Alenquer, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, os autocarros que têm paragem ao longo de todo o trajecto não permitem que os passageiros usem o passe municipal (30 euros) mais o passe da AML (40 euros) na mesma viagem pois não lhes é permitido entrar e sair no autocarro na zona de fronteira.
Foi a pensar isso que a OesteCIM negociou um acordo com a AML para permitir embaratecer esses percursos para 70 euros. No entanto, por uma questão de equidade, tal medida terá de ser alargada a todos os transportes que servem as duas áreas geográficas, o que significa que, provavelmente antes do fim do ano, os utentes das rápidas entre Caldas e Lisboa passem a pagar só 80 euros pelo passe (40 euros pelo percurso dentro do Oeste mais 40 pelo percurso na AML).
A implementação desta medida, porém, não se adivinha fácil dado o aumento de custos que isso implica para a OesteCIM, que terá de negociar com os operadores e com a AML novas condições de mobilidade para a região.
Passes mais baratos para as rápidas não são para já
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