Desde Setembro do ano passado que a Rodoviária do Oeste introduziu um cartão único para toda a bilhética – o Viva Tejo – que permite aos seus utilizadores adquirirem viagens para o TOMA, autocarros interurbanos, rápidas de Lisboa, Carris e Metro e ainda estacionamento na EMEL com um só passe.
A adopção desta medida, vantajosa para aqueles que tiram proveito das várias linhas da transportadora, traduziu-se numa desvantagem para os caldenses que apenas utilizam o TOMA. É que, antes da entrada em vigor do Viva Tejo, os usuários do pequeno autocarro azul podiam recarregar os seus cartões dentro dos veículos, enquanto agora são obrigados a comprar as viagens no terminal rodoviário.
Esta mudança exige da parte dos passageiros atenção redobrada ao número de viagens disponíveis no cartão, caso contrário arriscam-se a, esgotada a última, deslocarem-se a pé para carregarem novamente o título.
Quem manifestou o seu desagrado face a este constrangimento foram os vereadores do PS que apresentaram à Câmara das Caldas a proposta de retomar a antiga prática. “São muitas as pessoas para quem uma ida obrigatória ao terminal rodoviário implica um dispêndio de tempo, energia e dinheiro perfeitamente escusado”, referia o comunicado. Embora o PS não seja insensível “aos eventuais factores logísticos e materiais que conduziram à supressão dessa possibilidade”, deseja ver retomado “aquilo que faz parte do projecto original do TOMA, o simplificar a vida às pessoas” e não o contrário. M.B.R.
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