Parque D. Carlos I recebeu primeiro encontro de tricot

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Gazeta das Caldas
Um dos grupos de tricotadeiras que se juntou no domingo ensolarado

Passar um dia agradável, a tricotar e a conviver no parque. Foi com este objectivo que se realizou a 2 de Setembro no Parque D. Carlos I o primeiro encontro anual de tricot das Caldas da Rainha. O evento, designado “À procura do novelo”, foi organizado por Ana Cristina Gameiro e Lúcia Estevam, e promete regressar no próximo ano.

“Até agora já por aqui passaram cerca de 400 pessoas”, disseram ao fim da tarde de domingo as organizadoras do primeiro encontro de tricot que teve lugar no parque. Além do convívio e da troca de saberes, a iniciativa que começou logo de manhã cedo, ainda incluiu oferta de brindes e sorteios.
Lúcia Estevam, além de organizadora é a responsável pela retrosaria Colchetes e contou que para esta primeira edição convidou, não só marcas de lãs, como também lojas congéneres da sua.
No encontro participaram tricotadeiras de todo o Oeste, de Lisboa e até de Viseu. Grande parte delas são clientes e frequentadoras dos workshops de tricot da Colchetes e trouxeram para o Parque peças que estiveram em exposição no evento.
“Aqui não se vende nada, apenas se fazem demonstrações”, explicaram as organizadoras, acrescentando que aos sorteios e concursos se juntaram participantes que aproveitaram para fazer piqueniques no Parque D. Carlos. Um deles foi André de Castro que é designer e professor de tricot, que contou como passou a dedicar-se a esta área das artes decorativas que agora lhe ocupa praticamente o tempo todo. O designer do Porto é responsável por ensinar lavores em workshops por todo o país. É também autor de trabalhos que são publicados em revistas da especialidade. André de Castro estudou tricot no estrangeiro e fez questão de trazer novas técnicas para o seu país.
Elizabete Marques é de Lisboa, mas vive nas Caldas há três anos. Passou a ir à Retrosaria Colchetes comprar o seu material para tricot e a frequentar os seus workshops. Gosta de participar nestes encontros, onde o melhor é “o convívio e a troca de conhecimentos”.. Elizabete Marques gostaria que a iniciativa se realizasse de seis em seis meses. Carminda Duarte e Cláudia Francisco partilham da mesma opinião e gostariam que o evento se tornasse mais regular. Também marcaram presença a associação Migos, a Liga dos Amigos do Centro Hospitalar e a Linha Vermelha, esta última contra a exploração de petróleo e de gás em Portugal.

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