A cidade de São Francisco, no estado da Califórnia (USA) não será apenas uma das cidades do mundo mais bonitas, como com um clima ao longo de todo ano mais equilibrado e agradável (uma das características que o Oeste português, ou seja a nossa região tem também semelhante), mas distingue-se de todas as outras pela sua criatividade e capacidade de inovação dos seus habitantes.S. Francisco está no centro de Sillicon Valley e atrai milhares de jovens investigadores, inovadores e empreendedores de todo o mundo, que ali encontram o terreno fértil para desenvolverem as suas ideias e projectos, em colaboração com duas universidades de top a nível global que ali também existem: Stanford e Berkely.
COMEMORAR O PARKING DAY!
Muitas coisas provavelmente poderíamos invocar, mas vamos escolher apenas um dos movimentos mais recentes que ali surgiu em 2005, intitulado “parking day”, ou seja, “o dia do estacionamento”, em que se desvia a utilização habitual destes espaços de estacionamento de veículos automóveis para torná-los em zonas verdes de socialização, de venda de arte e de produtos biológicos, de comunicação, ou simplesmente de descanso e lazer, criados junto a zonas residenciais. Uma das coisas que não se esquece é de acomodar nestes espaços parques para estacionar as bicicletas de todos os que vão fruir este momento precioso de uma certa liberdade urbana.Em algumas das cidades onde este movimento foi tentado a utilização desses espaços numa utilidade diferente de estacionamento foi tornada permanente, sendo inclusive utilizada para a instalação de restaurantes nos períodos mais amenos do ano.Esta iniciativa, lançada há seis anos naquela cidade do Oeste norte-americano, foi logo seguida por mais 180 cidades de todos o mundo e em vários continentes, mas especialmente nos Estados Unidos, Canadá e México.Como os americanos não dormem em serviço, uma universidade – a UCLA Luskin School of Public Affairs – criou em 2012 um relatório em que cria uma caixa de ferramentas para a criação e implementação deste novo género de “parkings” ( “Reclaiming the Right-of-Way: A toolkit for Creating and Implementing Parklets”).Como as autoridades locais também não estão distraídas, como acontece no Velho Mundo, em Fevereiro do ano passado imediatamente o departamento de planeamento da cidade de São Francisco publicou o seu “manual de parklets”, que define e estrutura este movimento para lhe dar forma legal.Esta atitude de cidades responsáveis foi logo seguido por Nova York, Philadelphia, Chicago e Vancouver, que tentaram dar rumo a este movimento que se podia tornar ingovernável.Esta movimento e atitude dos residentes mostra uma forma activa de pôr em questão o uso do espaço nas cidades tendo em vista preponderantemente o papel das viaturas automóveis e a valorização da utilização dos transportes mais “doces” ou não poluidores.Por exemplo, nos Estados Unidos o preço das residências em que o acesso aos vários serviços de apoio, como comércio, serviços públicos, centros culturais e de divertimento sem viaturas, vendem-se a preços mais altos.Tudo isto coincide com um movimento mundial nos países mais preocupados com os problemas do ambiente, para a redução do uso do automóvel individual, limitando mesmo o tempo de estacionamento e o preço desse estacionamento.Por exemplo, a limitação ou a diminuição dos lugares de estacionamento por família e residência em muitas cidades, quando o contrário é o que acontece ainda entre nós, tornou-se uma regra, nos eco-bairros, como acontece em Strasbourg, em França.Segundo os primeiros estudos, a opinião dos habitantes dos eco-bairros é bastante favorável em relação a estas limitações, que aumentam em flecha a qualidade de vida nas suas zonas habitacionais.Paralelamente, em muitas destas cidades em que ainda não existe um movimento muito sustentado na criação dos parklets, organiza-se anualmente desde 2010 o dia do parking (“Parking day”), que serve para desafiar os habitantes a criarem os seus próprios espaços de bem estar nos locais de estacionamento. Este dia vai comemorar-se em 2014 a 19 de Setembro, que é uma sexta-feira, prolongando a utilização do espaço durante o fim de semana, mobilizando cidadãos, artistas e activistas para transformar temporariamente os lugares de estacionamento pagos em espaços vegetalizados, artísticos e conviviais.JLAS
Parklets – Movimento de libertação dos parques de estacionamento
A cidade de São Francisco, no estado da Califórnia (USA) não será apenas uma das cidades do mundo mais bonitas, como com um clima ao longo de todo ano mais equilibrado e agradável (uma das características que o Oeste português, ou seja a nossa região tem também semelhante), mas distingue-se de todas as outras pela sua criatividade e capacidade de inovação dos seus habitantes.
S. Francisco está no centro de Sillicon Valley e atrai milhares de jovens investigadores, inovadores e empreendedores de todo o mundo, que ali encontram o terreno fértil para desenvolverem as suas ideias e projectos, em colaboração com duas universidades de top a nível global que ali também existem: Stanford e Berkely.
COMEMORAR O PARKING DAY!
Muitas coisas provavelmente poderíamos invocar, mas vamos escolher apenas um dos movimentos mais recentes que ali surgiu em 2005, intitulado “parking day”, ou seja, “o dia do estacionamento”, em que se desvia a utilização habitual destes espaços de estacionamento de veículos automóveis para torná-los em zonas verdes de socialização, de venda de arte e de produtos biológicos, de comunicação, ou simplesmente de descanso e lazer, criados junto a zonas residenciais. Uma das coisas que não se esquece é de acomodar nestes espaços parques para estacionar as bicicletas de todos os que vão fruir este momento precioso de uma certa liberdade urbana.
Em algumas das cidades onde este movimento foi tentado a utilização desses espaços numa utilidade diferente de estacionamento foi tornada permanente, sendo inclusive utilizada para a instalação de restaurantes nos períodos mais amenos do ano.
Esta iniciativa, lançada há seis anos naquela cidade do Oeste norte-americano, foi logo seguida por mais 180 cidades de todos o mundo e em vários continentes, mas especialmente nos Estados Unidos, Canadá e México.
Como os americanos não dormem em serviço, uma universidade – a UCLA Luskin School of Public Affairs – criou em 2012 um relatório em que cria uma caixa de ferramentas para a criação e implementação deste novo género de “parkings” ( “Reclaiming the Right-of-Way: A toolkit for Creating and Implementing Parklets”).
Como as autoridades locais também não estão distraídas, como acontece no Velho Mundo, em Fevereiro do ano passado imediatamente o departamento de planeamento da cidade de São Francisco publicou o seu “manual de parklets”, que define e estrutura este movimento para lhe dar forma legal.
Esta atitude de cidades responsáveis foi logo seguido por Nova York, Philadelphia, Chicago e Vancouver, que tentaram dar rumo a este movimento que se podia tornar ingovernável.
Esta movimento e atitude dos residentes mostra uma forma activa de pôr em questão o uso do espaço nas cidades tendo em vista preponderantemente o papel das viaturas automóveis e a valorização da utilização dos transportes mais “doces” ou não poluidores.
Por exemplo, nos Estados Unidos o preço das residências em que o acesso aos vários serviços de apoio, como comércio, serviços públicos, centros culturais e de divertimento sem viaturas, vendem-se a preços mais altos.
Tudo isto coincide com um movimento mundial nos países mais preocupados com os problemas do ambiente, para a redução do uso do automóvel individual, limitando mesmo o tempo de estacionamento e o preço desse estacionamento.
Por exemplo, a limitação ou a diminuição dos lugares de estacionamento por família e residência em muitas cidades, quando o contrário é o que acontece ainda entre nós, tornou-se uma regra, nos eco-bairros, como acontece em Strasbourg, em França.
Segundo os primeiros estudos, a opinião dos habitantes dos eco-bairros é bastante favorável em relação a estas limitações, que aumentam em flecha a qualidade de vida nas suas zonas habitacionais.
Paralelamente, em muitas destas cidades em que ainda não existe um movimento muito sustentado na criação dos parklets, organiza-se anualmente desde 2010 o dia do parking (“Parking day”), que serve para desafiar os habitantes a criarem os seus próprios espaços de bem estar nos locais de estacionamento. Este dia vai comemorar-se em 2014 a 19 de Setembro, que é uma sexta-feira, prolongando a utilização do espaço durante o fim de semana, mobilizando cidadãos, artistas e activistas para transformar temporariamente os lugares de estacionamento pagos em espaços vegetalizados, artísticos e conviviais.
JLAS
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