A Associação Social e Cultural Paradense quer renovar a certificação na creche, mas também alargá-la às respostas seniores. Entre os mais novos e os mais velhos, a IPSS conta com 188 utentes e tem 42 funcionários
A Associação Social e Cultural Paradense quer renovar, este ano, a certificação ISO 9001.2008 obtida em 2014 para a valência da creche e alargá-la também às respostas seniores.
“A certificação é um reconhecimento da qualidade dos serviços prestados feita por entidades externas que avaliam, no caso da creche, o cuidado que temos com as crianças”, contou Vanessa Sobreiro, directora técnica da instituição.
É nesse âmbito que são realizados, por exemplo, inquéritos anuais, que permitem identificar o que está mal e corrigir. São dirigidos tanto a encarregados de educação, como a funcionários e fornecedores ou prestadores de serviços (como as actividades extracurriculares).
Foi nesse âmbito que se concluiu que os níveis de satisfação com os serviços prestados na creche, no pré-escolar e no ATL, se fixam entre os 80 e os 90%. É interessante constatar que apenas 15% dos encarregados de educação escolheram esta associação pela proximidade. “A maioria vem das freguesias limítrofes”, conta a dirigente da IPSS. Mais de metade dos inquiridos respondeu que foi o conjunto de serviços prestados que os levou à escolha e 25% dizem que foi por recomendação.
Actualmente a IPSS (designação obtida em 2002) conta com 188 utentes e 42 funcionários (das quais 41 são mulheres e apenas um homem).
A associação tem actualmente mais de 1500 sócios, dos quais apenas cerca de 200 pagam quotas. Assim, as mensalidades, as subvenções estatais e a participação e organização de eventos (como almoços, torneios de sueca, caminhadas, festas e a participação nas tasquinhas) são as formas de financiamento, às quais acrescem dádivas pontuais. Além disso, a Paradense tem um café a funcionar todos os dias e, aos domingos, é hábito assarem-se frangos para vender ao público.
“A questão financeira é sempre o calcanhar de Aquiles, devido às obrigações legais e aos impostos, que são muito altos, pois não existem grandes distinções pelo facto de não sermos uma entidade com fins lucrativos”, queixa-se Vanessa Sobreiro, acrescentando que “os apoios não chegam para as necessidades, as mensalidades são baixas e muitas vezes, dadas as condições sócio-económicas dos agregados registam-se pagamentos em atraso”.
Nas prioridades está a abertura da consulta de psicologia à comunidade, com um valor simbólico. Entre as necessidades mais urgentes está a aquisição de uma carrinha e a ampliação das instalações para juntar o sector social todo no mesmo edifício.
































