Outubro Rosa – empreendedoras caldenses alertaram para o cancro da mama

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No dia 27 de Outubro realizou-se o encerramento do projecto Outubro Rosa nas Caldas, uma iniciativa do grupo Girassol (que une sete empreendedoras locais), com o intuito de alertar para o cancro da mama.
O objectivo era colocar mulheres que tivessem sofrido desta doença a falar sobre o assunto e a partilhar a sua história, assim como a sua imagem, numa tentativa de sensibilização para a prevenção. “Fizemos a produção e fotografámos uma mulher de 35 anos que sofreu de cancro de mama e conseguiu vencer a batalha”, contou Liliana Ângelo, uma das promotoras do projecto.
Tratava-se de Ana Rita Capinha, que há cinco anos, quando estava a amamentar o seu terceiro filho, detectou uma anomalia. Era um cancro que obrigou a retirar o peito.
Na imagem, é perceptível a zona onde a mulher, que perdeu o peito, tem a cicatriz, porque ainda não tem a reconstrução completa. Durante o mês de Outubro as empreendedoras partilharam a história e a fotografia nas redes sociais, para tentar consciencializar mais mulheres para este tema.
No encerramento houve uma conversa intimista entre cerca de duas dezenas de pessoas, que durou cerca de quatro horas. Além de Ana Rita Capinha, outra mulher quis dar o seu testemunho e chamar a atenção principalmente para a importância do autoexame, com a apalpação diária. É que ninguém conhece melhor o seu corpo, do que a própria mulher. Outro dos conselhos foi não adiar o diagnóstico e tentar combater a doença o quanto antes.
Liliana Ângelo salienta que durante este trabalho conheceu “mulheres que desafiaram a medicina engravidando depois de um cancro no útero, outras que mudaram de vida enquanto estavam numa cama de hospital e se formaram numa área totalmente diferente da que exerciam entre sessões de quimioterapia. Algumas continuaram a trabalhar enquanto lutavam contra esta doença e outras escreveram livros”.
O grupo Girassol (que já tinha promovido o projecto “Mudança de Vida”, noticiada neste jornal), tentou também recolher cabelos verdadeiros para fazer cabeleiras, mas não foi possível “pois não há nenhuma entidade que faça as cabeleiras em Portugal”.

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