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Evento decorre em dois fins de semana, espalhado por toda a vila e terá a funcionar duas fábricas de chocolate
A 20ª edição do Festival Internacional de Chocolate irá decorrer entre os dias 25 e 27 de marco e 1 e 3 de abril (dois fins-de-semana). Este ano o evento deixará a cerca do castelo para se espalhar pela vila. Haverá animação de rua com uma companhia de teatro italiana, cinema mudo, viaturas dos anos 20, as marcas e chocolateiros estarãom representados em diversos sítios da vila e o showcooking decorrerá na Casa da Música. Na Casa Saramago as crianças poderão aprender com um conjunto de experiências nas áreas da física e da quimica e o chocolate estará associado à literatura.
Esta edição terá a curadoria de Francisco Siopa, chef executivo no Penha Longa Hotel e também formador na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, entidade que se assume como parceira institucional do evento. Será no pólo de Óbidos que irão decorrer os concursos.
No ano em que o evento assinala duas décadas, surge o primeiro investimento privado na área do chocolate, a Óbidos Chocolate House, que consiste numa fábrica, com produção própria, e que será inaugurada durante o festival. Também no mesmo espaço estarão expostas esculturas em chocolate. Tendo por temática “Os loucos anos 20” as esculturas já estão a ser trabalhadas pela equipa do chef chocolatier Abner Ivan.
Na praça de Santa Maria estará também instalada uma fábrica de chocolate, que tem por objetivo explicar todo o processo da sua feitura e permitindo aos visitantes sair com o seu chocolate personalizado.
O evento será lançado com um “happening” no Museu Abílio, que consiste numa exposição tendo por base o revivalismo das principais peças de moda dos anos 20, criada um jovem do concelho, Rafael Ferreira, que ganhou o prémio “Sangue novo” na modalisboa. Todos os acessórios serão feitos em chocolate.
De acordo com Ricardo Duque, administrador da Obidos Criativa, esta edição foi muito pensada para que “os visitantes possam fazer coisas em família”. Passados dois anos de pandemia, o evento procura regredir um século, à altura em que a Europa saía também de uma pandemia e vivia um período de excentricidade, mas também de maior sensibilidade para as artes, emancipação da mulher e vulgarização do desporto de massas.
Com um orçamento de 200 mil euros, o festival tem como um dos principais patrocinadores o grupo Rolo, sediado no concelho com quatro unidades. Durante o evento irá também abrir uma pastelaria à Porta da Vila.
O festival irá funcionar nas sextas e sábados das 11h00 às 23h00 e domingos das 11h00 às 20h00. ■
