Instituição aproveitou “Dia do Obrigado” para agradecer a voluntários e parceiros. Instituição tem mais projetos, mas reclama instalações próprias
Foi num ambiente familiar que a Ordem do Trevo assinalou, na passada sexta-feira, no auditório da Expoeste, uma década de existência. E num momento de celebração, a associação decidiu, com o “Dia do Obrigado”, valorizar os parceiros e os voluntários que têm permitido à instituição prestar apoio a várias famílias na cidade das Caldas.
Gonçalo Tavares recebeu o prémio de Voluntário do ano, enquanto o empresário Paulo Caiado, um dos fundadores da associação, foi agraciado com o galardão de Reconhecimento.
A Silver Coast Volunteers e a Oeste Internacional Community Volunteers, duas organizações de imigrantes que têm vindo a trabalhar em conjunto com a Ordem do Trevo nos últimos tempos, também foram reconhecidas na sessão, tal como outros parceiros, entre os quais a Gazeta.
No encerramento dos trabalhos, o presidente da Ordem do Trevo não escondeu a emoção e explicou que pretende “manter o mesmo espírito” com que fundou a associação, em 2012, com Paulo Oliveira, o qual viria a falecer antes da constituição da entidade, mas cujo legado quer dar continuidade.
“Festejar dez anos é um marco em qualquer instituição. Não é importante aparecer em entrevistas, porque o nosso trabalho não é para exposição”, considerou José Pedro Viegas, para quem “só o espírito de missão, vontade e abnegação e ajuda de todos os voluntários permitem que seja possível festejar o décimo aniversário” e com projetos de futuro. Que carecem de um espaço adequado.
Presente na sessão, o presidente da Câmara das Caldas, Vítor Marques, ouviu um apelo do dirigente: “Celebramos o passado, festejamos o presente, mas o futuro está aí e necessitamos de um espaço próprio ao nível das nossas necessidades. Não nos queremos limitar a apoiar as crianças e as famílias, temos necessidade de nos expandirmos. Somos capazes de o fazer, a comunidade confia em nós, mas não podemos criar coutadas, nem quintas de cada um”.
O autarca, que ainda teve tempo para tirar, ele próprio, a foto de “família”, ouviu o pedido e agradeceu o trabalho da instituição. “Este é um dia de reconhecimento por aqueles que, todos os dias, contribuem para esta causa de solidariedade para os nossos concidadãos. Somos felizes nós, caldenses, por ter esta génese de solidariedade”, frisou o chefe do executivo municipal.
António Marques, em representação da ADIO, dirigiu-se aos presentes, sublinhando que a Ordem do Trevo “é um dos grandes exemplos de solidariedade da nossa cidade”.
O empresário Nuno Magalhães (Grupo Fábrica), também ele um voluntário da Ordem do Trevo, resumiu o sucesso da atuação da associação: “Tem sido uma família e isso é fundamental em qualquer projeto”.






























