Oposição contesta alienação de prédio da Câmara no Sítio

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A hasta pública de um edifício no Sítio, junto ao promontório, pelo valor-base de 201 mil euros por parte da Câmara da Nazaré está a gerar polémica, com a oposição a contestar a política de alienação de património da autarquia.
Os vereadores do PSD votaram contra a proposta da maioria do PS, criticando a “constante delapidação” do património municipal, enquanto a CDU se absteve, mas o vereador, em substituição, António Manuel Caria dos Santos considerou que a venda do edifício, junto ao promontório, “transforma-se rapidamente em especulação imobiliária”.
Com uma área de 174,5 metros quadrados, o prédio, de piso térreo, está situado numa zona nobre da vila. A proposta de alienação prevê que não possa aumentar o número de pisos, mas a utilização, que neste momento está definida para serviços, pode ser alterada para habitação ou comércio.
Segundo o presidente da Câmara, o edifício é “um armazém, que não é utilizado há muito como armazém, está a degradar-se e não tem utilidade pública”. Walter Chicharro defende-se das críticas da operação, assegurando que se trata de “património não essencial”, revertendo o valor da venda, cuja hasta pública foi fixado nos 201 mil euros, para pagar dívida da autarquia.
O PSD discorda. “A dívida do município não pode continuar a ser justificação para tudo”, defendem os social-democratas Paulo Reis e Edmundo Eustáquio, que consideram que a autarquia continua “muito longe do objetivo que é baixar os impostos” aos munícipes e não será com esta venda que esse objetivo será atingido. ■

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