Obras na Misericórdia só terminam em Março

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Depois de um primeiro atraso de seis meses no seu arranque, devido a problemas com a empresa que venceu o concurso público, a obra de ampliação da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha está com um atraso superior a três meses e só deverá estar concluída em Março de 2014.
Só nessa altura é que a circulação de peões na rua Vitorino Fróis, junto ao chafariz, voltará a estar normalizada. Como o edifício fica a poucos metros da estrada, a vedação do estaleiro anulou o passeio que existia e os peões são obrigados a passarem para o outro lado da rua. Esta artéria já é bastante complicada para as pessoas naquele local, apesar de estar bem perto de uma das zonas mais importantes das Caldas. Agora estas obras só complicaram a situação. Também o trânsito automóvel tornou-se ainda mais caótico no local, uma vez que se conjugaram também as obras no largo da Rainha.
A primeira pedra da ampliação da Misericórdia foi lançada a 22 de Junho de 2013, com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa. No entanto, a empresa que iria realizar a obra, a Imosoudos SA (Sintra), não terá entregue a documentação devida e a instituição caldense rescindiu contrato.
A empresa colocou a instituição em tribunal, o qual acabou por dar razão à Misericórdia e esta assinou, em Dezembro de 2012, o contrato de adjudicação com a Construções Manuel & Lino, Lda., de Pombal, que tinha ficado classificada em segundo lugar no concurso público.
Apesar de mais um atraso (o prazo para  conclusão das obras seria 26 de Dezembro deste ano), Lalanda Ribeiro, provedor da Misericórdia das Caldas, disse à Gazeta das Caldas que as obras estão a decorrer normalmente. Em breve irão ter uma reunião com a construtora para fazer um balanço da situação.
Como foi incluída no programa de regeneração urbana, a ampliação da Misericórdia terá um financiamento comunitário de 1,1 milhões de euros (numa obra que vale 1,45 milhões de euros).
A ampliação vai permitir a criação de novas instalações para 20 idosos “que neste momento estão alojados em condições que não são as melhores”, explicou Lalanda Ribeiro. Estes serão transferidos da Casa de Repouso, “onde não estão mal, mas irão passar a ter boas condições”.
Para as novas instalações serão também transferidos o Internato Feminino (que está no edifício central da Misericórdia) e o Centro de Acolhimento Temporário (num apartamento na Praça 5 de Outubro). A Misericórdia local irá passar a ter novas câmaras frigoríficas e lavandaria.

Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt

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