A empreitada de valorização do centro histórico e envolvente dos hospitais começou na passada terça-feira, 13 de Setembro, e compreende diversas intervenções ao nível do subsolo e a melhoria do espaço público.
A primeira fase terá uma duração de três meses e abarca a Rua Rodrigo Berquó, Travessa Rodrigo Berquó, Rua João de Deus, Travessa Espírito Santo, Largo João de Deus e Rua Maria Ernestina Martins Pereira.
Durante este período será interrompido o trânsito automóvel e impedido o estacionamento, inclusive de moradores nestas ruas. O troço da rua Rafael Bordalo Pinheiro, entre a rua Visconde de Sacavém e a travessa João de Deus, passará a ter dois sentidos.
A escadaria da Capela do Espírito Santo irá manter a traça assim como a calçada em redor. Os lugares de estacionamento serão menos, numa solução que foi “encontrada com os moradores”, esclarece o vereador Hugo Oliveira.
A segunda fase deverá ter início em Janeiro de 2012 com obra estimada também para três meses. Da intervenção farão parte o Largo da Copa, a rua entre os dois largos e a Rua Rafael Bordalo Pinheiro.
No Largo da Copa o projecto inclui a retirada do estacionamento em todo o recinto, que ficará em calçada, restando apenas uma zona de estacionamento das ambulâncias.
“Em todos estes projectos houve a preocupação de ver qual era a configuração do espaço público no passado”, disse Hugo Oliveira, dando o exemplo do Largo da Copa que já foi todo calcetado.
A valorização do centro histórico e envolvente dos hospitais será feita no âmbito do projecto Provere – Programa de Valorização das Estâncias Termais da Região Centro, após aprovação de uma candidatura apresentada pela Câmara das Caldas em parceria com o Centro Hospitalar. A obra, num montante superior a 500 mil euros, é comparticipada por fundos comunitários a 75%, cabendo o restante à autarquia.
Em Janeiro terão também início as obras da regeneração urbana no eixo que compreende a Rua de Camões, Largo da Rainha e Praça da Fruta.
“Uma vez que será feita a ligação da conduta das águas termais do Largo da Copa e da Rua de Camões até é bom que sejam na mesma altura”, justifica o vereador, adiantando que não seria bom começar antes porque aquela zona vive muito do comércio e terá que aproveitar a época natalícia.
Também a intervenção na Praça da Fruta faz parte da primeira fase da regeneração urbana, mas ainda não há decisões quanto à sua deslocalização. “Nos próximos meses iremos preparar as obras desse eixo e isso inclui a reorganização da própria praça, que irei estudar em conjunto com o vereador Tinta Ferreira, que tem o pelouro dos mercados, e com os vendedores”, explicou.
A obra da praça só terá início em 2012 e a “grande preocupação é que seja célere”, afirma Hugo Oliveira, adiantando que o prazo mínimo de intervenção deverá ser de seis meses e que querem “entrar o mínimo possível com a obra no período de verão”.
Já para Outubro terá início a obra do Espaço de Turismo, prevista para as antigas instalações da PSP, ao cimo da Praça da Fruta. Este espaço deverá integrar uma loja com produtos regionais, um restaurante e um café de produtos regionais. Será também a sede dos artesãos, onde estes irão trabalhar ao vivo e ter os seus trabalhos expostos.
Ali serão criadas casas de banho públicas para apoio aos vendedores da Praça da Fruta e ainda haverá uma zona para mostra dos produtos contemporâneos, com ateliers de trabalho.
Após o visto do Tribunal de Contas deverá começar a construção do edifício de Valorização de Produtos Regionais, na Rua Capitão Filipe de Sousa.






























