O contrato de obra pública para a construção do edifício-sede da entidade gestora do aproveitamento hídrico de Óbidos foi assinado, na semana passada, numa cerimónia reservada e sem acesso dos jornalistas. Em comunicado, a Câmara revela que se trata de um investimento de cerca de 363 mil euros, com um prazo de construção de nove meses.
Salientando que a autarquia tem feito “um trabalho bastante intenso” junto da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural para que a Associação de Regantes possa ter a sua sede, o presidente da Câmara considerou que a casa própria para os cerca de 900 beneficiários é “mais um importante passo neste aproveitamento hidroagrícola”, que “tem tido um sucesso extraordinário”.
“Estamos a constatar aquilo que se tem vindo a alertar em matéria de falta de água e a necessidade do seu aprovisionamento, é possível já constatar alguma transformação na paisagem e a diferença entre ter água e não ter água”, declarou Filipe Daniel.
O diretor-geral de Agricultura fez saber que o “grande projeto” de regadio das baixas de Óbidos está em fase de conclusão. “Estamos preparados para regar mais de 1300 hectares e queremos muito que os blocos de Óbidos e Amoreira estejam a regar de forma normal no ano que vem, com o objetivo de termos uma total adesão ao perímetro”, referiu Rogério Ferreira.
Por seu lado, Filipe Ferreira afirmou que hoje, “em tempo de seca, está a dar-se muito mais valor ao regadio”, classificando a sede como um projeto de “muita luta” ao longo de “mais de 40 anos”. ■
Óbidos: Sede da Associação de Regantes com contrato assinado
- publicidade -































