O espaço, composto por fábrica e zona de venda, aposta na qualidade dos produtos e resulta de investimento de 2 milhões de euros
A Óbidos Chocolate House é, como o próprio nome indica, uma casa totalmente dedicada ao chocolate, que abriu portas na Rua Josefa de Óbidos (centro da vila) com o festival do chocolate, mas irá manter-se aberta durante todo o ano. O espaço possui uma componente de fabrico, onde o chocolate que chega em bruto é colocado nas temperadoras e depois trabalhado, dando origem a uma diversidade de produtos, como bombons e tabletes. Para o festival foram criadas três tabletes, de chocolate de leite e avelã, chocolate branco e pistacio e chocolate negro e caramelo, assim como caixas com um sortido de cinco sabores (avelã, flor de sal, maracujá, café e framboesa). “São produtos premium, diferenciados, e é nessa gama que queremos apostar”, explicou o empresário, Rui Almeida, à Gazeta das Caldas.
Existe também uma área destinada a bar e restauração, que disponibilizará desde chocolate quente a fondue de chocolate, crepes ou waffles, assim como uma zona de esplanada. Durante o evento, e tendo em conta que parte do edifício de três andares está ocupado com as esculturas de chocolate, funciona apenas o serviço de take away, em que os clientes compram as caixas de bombons ou tabletes de chocolate para levar.
A Óbidos Chocolate House fica situada na casa que é da família de Rui Almeida há mais de um século. O obidense herdou uma parte e comprou o restante a familiares, recuperando o edifício e aliando a tradição à modernidade, nomeadamente no que diz respeito à digitalização de todo o processo que inclui, por exemplo, os pedidos através de i-pad.
O empresário na área da aviação viaja bastante e destaca que Óbidos é conhecida lá fora pelo chocolate, mesmo não havendo referências a este ingrediente a não ser durante o festival. Decidiu, por isso, apostar neste espaço, totalmente dedicado ao chocolate e que, no futuro, também poderá acolher eventos, alguns em parceria com outras entidades locais. Arrojado, o projeto demorou quase cinco anos a ser concluído, dois dos quais de obra, e representou um investimento de cerca de 2 milhões de euros.
De início estão seis colaboradores e a famíia a ajudar na dinamização do projeto, mas com o espaço em pleno funcionamento, Rui Almeida prevê que possa ter ali a trabalhar cerca de 20 funcionários.

































