O melhor festival da codorniz de sempre

A 4ª edição do Festival Nacional da Codorniz no Landal foi a que mais gente trouxe até esta freguesia caldense. Nem o mau tempo demoveu os amantes desta carne branca que entre os dias 10 e 12 deste mês visitaram o Landal.
O evento contou com a música de Os Lord’s, Chaparral Band e A.F Music e ainda com animação de rua de Grupo de Gaiteiros, Danças e Cantares e Bandinha.
Esta edição superou todas as anteriores. Pelo Festival Nacional da Codorniz no Landal passaram 2000 pessoas, segundo estimativa da organização. Foram 7000 codornizes consumidas (no ano passado foram 5000). “E se não chovesse era ainda melhor”, exclamou António Almeida, presidente da Junta de Freguesia local. O mesmo responsável contou à Gazeta das Caldas que para o ano existe o plano de aumentar os lugares sentados de 300 para 500, deixando também no ar a possibilidade de, na próxima edição, o festival se realizar em Setembro (para obter condições meteorológicas mais favoráveis e para coincidir com o período de férias escolares).
Esta iniciativa, criada em 2011, é “uma mais valia para esta freguesia” porque é uma “forma de manter vivas as associações, que só têm as tasquinhas e este festival para angariar fundos” disse António Almeida.
“Este ano foi bastante positivo: sexta foi bom, mas sábado foi um dia estrondoso, o domingo também foi positivo, mas não foi tão bom, devido ao mau tempo” disse César Silva, da Associação da Ermida de Nª Sra. do Rosário, nos Amiais, realçando depois que, para esta associação, este foi, também, o melhor ano. Em termos de refeições servidas, nesta edição, atingiu-se as 440. Só no sábado, o melhor dia, foram 240.
Para as pessoas da freguesia do Landal o festival é muito importante porque “permite promover os produtos que a freguesia tem, não só a codorniz, como também a pêra rocha e o pão de ló do Landal entre outras iguarias” disse o mesmo responsável.
Liliana Carvalho veio de A-dos-Francos. Já no ano passado tinha visitado o festival e o que a trouxe de volta foram mesmo as codornizes. “É um petisco que não se vê em todos os lados e que é bom saborear”, afirmou.
No caso de Hélder Rodrigues, natural das Caldas, os motivos para vir foram os mesmos, mas já vem desde o primeiro ano. “O festival é bastante importante porque dá o reconhecimento a nível nacional de uma Junta de Freguesia que até é pequena e tem poucos habitantes” afirmou.
Na opinião de Sandra Agostinho, natural do Landal, o festival permite mostrar o que de bom se faz na freguesia. “Está a melhorar de ano para ano, cada vez com mais afluência e a qualidade da comida e das tasquinhas também está a melhorar”, disse.

Isaque Vicente
ivicente@gazetadascaldas.pt