Novo Hospital do Oeste fora dos programas

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O Movimento Vamos Mudar (VM) constata “com tristeza” que o novo Hospital do Oeste não esteja, ainda, na agenda política nacional. Em comunicado, o movimento salienta que, depois de consultados os programas eleitorais dos vários partidos políticos, verificou que nenhum deles se refere a esta medida em concreto nos seus programas eleitorais nacionais. Apenas a nível local, e quando questionados sobre o assunto em entrevistas para os jornais locais e regionais, os candidatos admitem ou defendem a necessidade de um novo hospital.
De acordo com o VM, “é muito pouco”, realçando que “é preciso dar força a esta ideia de um novo hospital para mais quando está a decorrer um estudo sobre a sua necessidade e caraterísticas”. Alerta ainda para as dificuldades que se estão a viver ao nível dos cuidados de saúde e defende a “rápida” programação de um novo hospital”.
No mesmo documento, o movimento faz retrato do concelho ao nível da saúde, onde refere que permanecem regularmente, em média, “35 a 40 doentes em maca, chegando a haver dias em que se ultrapassa os 50”. E, embora alguns tenham alta ao fim de 24 horas, 15 a 20 por dia permanecem durante mais tempo, em perfil de internamento a aguardar vaga nas enfermarias, que já se encontram sobrelotadas. A capacidade de internamento do CHO é de 330 camas (das quais 130 no Hospital das Caldas, o que representa um rácio de 1,1 camas por 100 mil habitantes, quando a norte o hospital de Leiria têm um rácio de 1,6 e a sul, o de Loures, de 1,5.
O VM defende, no imediato, a necessidade de aproveitar na plenitude as instalações já alargadas do Serviço de Urgência, a adequação de recursos humanos e a procura de soluções de escoamento de internamento dos doentes, em articulação com outras unidades de saúde.

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