
Já foram submetidas três candidaturas para a criação e circulação de exposições envolvendo oito instituições
A galeria Nova Ogiva, que é a extensão de arte contemporânea da Rede de Museus e Galerias de Óbidos, passou a integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), o novo projeto da Direção-Geral das Artes (DGArtes). A cerimónia de descerramento da placa decorreu a 25 de janeiro, na presença do diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, e do criador da galeria, o escultor José Aurélio.
O espaço em Óbidos foi um dos primeiros 66 equipamentos culturais, de âmbito nacional, a aderir a este programa. Atualmente encontra-se patente na galeria a PIM! _ Mostra de Ilustração para Imaginar o Mundo – O Risco de Ler Devagar, com curadoria de Mafalda Milhões, e ainda durante o mês de fevereiro, será substituída por uma exposição dos atelieristas das escolas de Óbidos com trabalhos feitos pelos alunos no atelier criativo. Será a primeira vez que a NovaOgiva se abrirá para expor trabalhos artísticos feitos pelos alunos, envolvendo todos os ateliers das escolas, explicou a vereadora da Cultura, Margarida Reis, destacando que é mais uma forma de valorizar o que é feito neste território. Também já foram submetidas três candidaturas no âmbito da RPAC à DGArtes e que têm por objetivo a criação e circulação das exposições “Entre nós e as Palavras”, “Um Silabário por Reconstruir” e “Paisagens Visuais” . De acordo com a autarca, estas envolvem oito instituições e compreendem exposições entre junho de 2024 e maio de 2026. Serão também feitas oito edições de catálogo, envolvendo mais de 230 artistas. “Prevê-se em Óbidos a circulação de 400 obras de arte contemporânea e cerca de 60 ações de mediação cultural”, explicou Margarida Reis à Gazeta das Caldas.
A autarca considera que para este município é um “orgulho” integrar a rede, sendo esta “uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa, que congrega as diversas instituições dispersas no território atuantes neste domínio, promovendo o desenvolvimento socioeconómico dos territórios, a coesão territorial, a correção de assimetrias e a mobilidade de públicos”.
Criada em 1970, a galeria Ogiva funcionou durante pouco mais de três anos, mas com uma grande intensidade artística, cultural, de cidadania e de liberdade. Já em 2005, a galeria intensifica a sua atividade, sendo ponto de partida para exposições coletivas e individuais, acolhendo nomes de referência da arte contemporânea, como Ângelo de Sousa, Cristina Ataíde, Joana Vasconcelos, José Aurélio, Leonel Moura, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, entre outros. ■






























