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A edição deste ano do Festival da Codorniz do Landal ficou marcada pela confecção de uma omelete com 6,90 metros feita com 7500 ovos de codorniz. O festival beneficiou dos dias quentes e solarengos que convidaram a uma maior afluência de público. No entanto, isso criou um problema: os tempos de espera para as refeições aumentaram (uma hora de espera em alguns casos) pois a procura era muito superior à oferta dos três “restaurantes” explorados por colectividades.
Aquela que se crê que seja a maior omelete com ovos de codorniz já confeccionada foi apresentada na tarde de sábado, 1 de Junho, no Festival da Codorniz do Landal. Foram usados quase 7500 ovos e o resultado final atingiu os 6,90 metros.
A omelete foi produzida por 25 voluntários das associações que dinamizam as tasquinhas durante o evento. Marta Adrião, do Grupo Desportivo de Santa Suzana, disse à Gazeta das Caldas que este “foi um desafio porque foi feito em frigideiras grandes”. Mas a maior dificuldade nem foi a confecção: “foi partir os ovos, que são muito pequenos pois levámos cerca de duas horas com recurso às tesouras”.
A edição deste ano “está a correr muito bem, tem estado um clima fantástico, o que tem ajudado, porque nós costumamos apanhar algum mau tempo”, disse a voluntária.
Este ano o evento contou com um concurso que elegeu o melhor prato e que atribuiu o primeiro prémio aos “cogumelos recheados com codorniz”, do Grupo Desportivo de Futsal do Landal.
Segundo o presidente da Junta do Landal, Armando Monteiro, durante quatro dias passaram pelo evento mais de 12500 pessoas.
O tempo primaveril, quente, que se fez sentir na última semana ajudou a aumentar a afluência ao evento, o que não trouxe apenas coisas boas. Nesta edição sentiu-se que os tempos de espera para as refeições eram muito elevados, rondando nalguns casos, uma hora. A procura foi muito superior à capacidade da oferta, um pouco à semelhança do que acontece nos eventos de Verão, como as tasquinhas nas Caldas ou em Rio Maior.
Nos planos da organização para a próxima edição está a criação de tasquinhas com petiscos para reduzir os tempos de espera de mesa e “entreter a fome” aos mais impacientes.
“A próxima edição será a 10ª e queremos dar uma nova roupagem ao evento”, revelou Armando Monteiro, adiantando que a omelete gigante do próximo ano deverá atingir os 12 metros.
Todos os ovos do festival foram oferecidos às colectividades pelas empresas Aves Suzana e Interaves.
