A chuva impediu o tradicional jogo de futebol do Phoz Plage, mas houve quem não dispensasse entrar em 2023 com um mergulho.
O frio da manhã do primeiro dia do ano de 2023 não assustou os mais corajosos membros do Phoz Plage, que na Foz do Arelho se encontram aos domingos para jogar à bola e que, há quase seis décadas, realizam um jogo de futebol no areal da Foz do Arelho logo no primeiro dia do ano, seguido do primeiro mergulho. É uma tradição que anualmente se repete e que conjuga a atividade física, com a camaradagem.
Mais importante do que o resultado, é mesmo o convívio.
Tal como manda a tradição, também este ano os plageanos começaram o dia a montar as balizas na areia e a dividirem-se em duas equipas. E aqui há uma particularidade: é que todos jogam, independentemente da idade, do peso ou da habilidade técnica. Se aparecerem 20 são duas equipas de dez, se aparecerem 50 são duas equipas de 25.
Normalmente, depois do jogo, que dura cerca de uma hora, quem perde carrega as balizas, antes de aqueles que querem ir ao banho nas frias águas do mar.
Conta quem costuma participar que nesta altura do ano, como a diferença de temperatura é menor, é mais fácil entrar na água do que no Verão. O calor da atividade física e a adrenalina do futebol também certamente contribuem, num evento sempre marcado pela boa disposição.
Só que este ano, São Pedro não colaborou e, pouco depois do início da amigável partida, os plageanos foram obrigados a recolher com o jogo empatado a zeros, cumprindo ainda assim a tradição do brinde na Avenida do Mar.
Realce ainda que, pela Foz do Arelho, se viram, ao longo do dia, alguns corajosos a quererem entrar no novo ano com um refrescante mergulho nas águas do Oceano Atlântico.































