Nazaré eleita zona piloto da Televisão Digital Terrestre

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Os nazarenos terão que se preocupar já este ano com a mudança dos seus equipamentos de televisão. É que a partir de 13 de Outubro cessará a emissão analógica terrestre e todos os equipamentos terão que suportar a Televisão Digital Terrestre (TDT).
A vila piscatória foi eleita pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) como uma das zonas piloto para a implantação do novo sistema de televisão digital, a par com Alenquer e Cacém, onde a emissão analógica vai cessar a 12 de Maio e 16 de Junho, respectivamente. A TDT vai proporcionar mais serviços de programas de televisão, mais qualidade de imagem e de som e a possibilidade de usufruir de serviços interactivos e a recepção de conteúdos em alta definição.
No processo de mudança para a TDT deverão ser envolvidas as instituições de poder local e outras entidades locais relevantes e às populações das zonas piloto vão chegar campanhas de informação para que todos estejam preparados para o switch-off, designação da cessação das emissões de televisão analógica terrestre.
A ANACOM diz que as zonas piloto são “zonas confinadas, em que há maior capacidade de controlo de factores adversos” e que o período de testes vai permitir “afinar os procedimentos de preparação da cessação das emissões analógicas terrestres em todo o território, minimizando os riscos associados a tal operação”.
Fora das zonas piloto o sinal analógico deverá ser desligado a partir de Janeiro de 2012 e até 26 de Abril do mesmo ano, limite imposto pela União Europeia para a transição para a TDT. Os planos da ANACOM indicam que a 12 de Janeiro será apagado o sinal analógico na faixa litoral do território continental. Seguem-se as regiões autónomas dos Açores e Madeira a 22 de Março de 2012 e, finalmente, todos os restantes emissores e retransmissores do país até 26 de Abril.
A ANACOM acrescenta ainda que actualmente as emissões de TDT já estão disponíveis para cerca de 87% da população portuguesa, mas o novo sistema só é suportado pelos televisores mais recentes. Os equipamentos mais antigos vão necessitar de descodificadores que permitam o acesso à TDT, que já estão a ser comercializados. Isto no caso de quem recebe a emissão televisiva em canal aberto, situação em que a autoridade diz estarem 1,5 milhões de casas no país.

Joana Fialho
jfialho@gazetadascaldas.pt

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