Museu de Cerâmica candidato a Monumento de Interesse Público

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A classificação que está em curso compreende o palacete e os jardins adjacentes

O projeto de classificação vai estar em consulta pública durante 30 dias, de acordo com o anúncio publicado em Diário da República

O diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, assume a intenção de propor à secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, a classificação como Monumento de Interesse Público (MIP) do Museu de Cerâmica, situado no antigo Palacete Visconde de Sacavém.
No anúncio, publicado em Diário da República na passada terça-feira, o responsável especifica que a proposta que submete à decisão da tutela refere-se ao Museu da Cerâmica, antigo Palacete Visconde de Sacavém e jardim envolvente.
Esta classificação tem como fundamento uma proposta da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, de 15 de dezembro de 2021. A fundamentação, o despacho, a planta com a delimitação dos bens a classificar e da respetiva zona geral de proteção estão disponíveis na página eletrónica da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). A consulta pública tem a duração de 30 dias, devendo as reclamações ou sugestões ser dirigidas à DGPC.
O Museu da Cerâmica, criado oficialmente em 1983, corresponde a um desejo antigo da população das Caldas da Rainha, centro cerâmico de reconhecida tradição, refere a DGPC na sua página na internet. Instalado na antiga Quinta Visconde de Sacavém, adquirida para o efeito em 1981, o Museu da Cerâmica situa-se na zona histórica da cidade, junto ao Parque D. Carlos I e à Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro.
Fruto da descentralização de competências, decorrem as negociações para a passagem do museu, da esfera do Estado para a Câmara. O anterior executivo já tinha, inclusive, uma proposta de projeto de ampliação.■

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