A OesteCIM tem prevista a aquisição de 60 viaturas, numa primeira fase, para os 12 municípios oestinos

A OesteCIM está a adquirir veículos eléctricos para apetrechar as frotas dos 12 municípios. Trata-se de uma estratégia da região no combate às alterações climáticas, que será complementada com a instalação de carregadores para essas viaturas

Chegaram a semana passada os primeiros veículos eléctricos à sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), nas Caldas. Parte destas viaturas ficará ao serviço da entidade e os restantes seguem viagem para a Câmara de Peniche.
“A Renault vai entregando as viaturas à medida que as tem disponíveis”, explicou à Gazeta das Caldas o presidente da OesteCIM, Pedro Folgado, acrescentando que as próximas viaturas eléctricas estão já destinadas para entrarem ao serviço dos municípios de Arruda dos Vinhos, Alenquer e Alcobaça.
A Comunidade Intermunicipal do Oeste está a proceder à aquisição dos carros em conjunto, sendo, depois, as viaturas distribuídos (e pagas) pelos municípios consoante as suas necessidades. Nesta fase serão compradas 60 viaturas, salientou aquele responsável.
De acordo com Pedro Folgado, a OesteCIM fez também uma candidatura ao Mais Centro ao nível da eficiência energética, no valor de três milhões de euros, e está a tentar que parte daquela verba possa ser canalizada para a compra destas viaturas, que podem compreender automóveis, autocarros ou mesmo veículos pesados.
“Neste momento, cada município está a pagar os seus próprios veículos, mas se conseguirmos, através da candidatura ao Centro 2020, associar este valor, poderemos comprar mais e deduzir algum valor ao que os municípios já pagaram”, explicou o também presidente da Câmara de Alenquer.
De resto, o autarca está convencido que se houver apoio mais veículos serão comprados para renovar as frotas das autarquias, tendo em conta que estão a comprar de acordo com as necessidades mais prementes da actividade municipal.
A Comunidade Intermunicipal negociou com cada município, ao nível da publicidade, a colocação da informação do Oeste Mais Verde, OesteCIM e a imagem da Maria, a mascote da luta contra as alterações climáticas. Depois, cada Câmara decide se quer colocar mais alguma informação e fará o arranjo gráfico.
“Creio que isso vai ser importante para os próprios munícipes, por forma a perceberem esta região como conjunto, especialmente no que diz respeito a esta estratégia de combate às alterações climáticas”, defende Pedro Folgado.
A OesteCIM está, em simultâneo, trabalhar na aquisição dos carregadores eléctricos. Foi feito um concurso internacional para operadoras, que irão instalar os equipamentos na região. As au tarquias estão agora a fazer o levantamento do numero de carregadores necessários para cada município.

Combate às alterações climáticas

O combate às alterações climáticas são um dos principais pilares de acção da OesteCIM que, para isso, está a desenvolver uma série de medidas e políticas públicas, num valor aproximado de um milhão de euros. Está prevista a sensibilização nas escolas e de projectos ao nível da mobilidade, eficiência energética e bioterritório, que pretendem tornar o Oeste como uma região de carbono zero.
A Comunidade Intermunicipal já submeteu uma candidatura a fundos comunitários para tornar a sua sede num edifício verde, através da sua requalificação com materiais reciclados, aproveitamento das águas e a instalação de painéis fotovoltaicos, reduzindo o consumo de energia produzida com base nos combustíveis fósseis.
As luminárias públicas por lâmpadas LED, com diminuição de emissões de carbono e eficiência energética. Outro dos principais pilares estratégicos passa por tornar a região num bio território, com um turismo limpo, o sector agro-alimentar ajustado às preocupações ambientais e a redução da pegada de CO2.

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