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Cerca de 400 pessoas assistiram, no passado dia 15 de Dezembro, a um musical sobre o Natal, onde não faltaram mensagens e dicas sobre o bom comportamento que as crianças devem ter para que possam receber prendas. O espectáculo fez parte do Natal Mágico, organizado pela Câmara das Caldas, e que inclui também a oferta de presentes às crianças e cabazes às famílias carenciadas.
Após o musical, que teve lugar no grande auditório do CCC, a azáfama era grande no foyer com a distribuição dos presentes pelas crianças e, do outro lado, a entrega de 280 cabazes a famílias com menos recursos económicos.
Os brinquedos entregues às crianças são todos novos. A vereadora Maria da Conceição Pereira realça que fazem questão que assim seja e que estes resultam de campanhas dinamizadas pela Universidade Sénior e Rotary Clube das Caldas, e que outros são comprados pelo município.
Os cabazes para as famílias só são atribuídos nesta altura e há a preocupação que contenham os produtos tradicionais de uma ceia de Natal, como é o caso do bacalhau, o azeite, bolo rei e a farinha, leite e o açúcar para fazer os outros doces. Estes são organizados de acordo com o agregado familiar, permitindo a que as famílias maiores tenham um reforço.
“Procuramos cruzar os dados com as várias instituições para que a oferta chegue a todos”, disse a vereadora com o pelouro da Acção Social. A responsável acrescentou ainda que estas ajudas continuam a ser necessárias porque há sempre famílias que, embora já estejam a trabalhar, assumiram empréstimos e outros compromissos que faz com que ainda não consigam ser auto-suficientes.
A esta ajuda alimentar juntou-se outra, de roupa, por parte da União de Freguesias de Sto. Onofre e Serra do Bouro. As cerca de 100 pessoas residentes nesta freguesia e que integram a listagem da autarquia receberam um chapéu forrado para a cabeça, um cachecol, uma manta e um roupão, que lhes vai permitir passar um Natal mais quente.
É o primeiro ano que a junta de freguesia está a dinamizar esta iniciativa e, de acordo com o seu presidente, Jorge Varela, é para ter continuidade. “É muito gratificante ver a reacção das pessoas e continuará sempre a haver quem precisa. E, se é certo que a solidariedade tem que ser feita o ano todo, no Natal estamos todos muito mais sensíveis a estas situações”, concluiu o autarca de base.
