Plástico enterrado numa zona nas traseiras da bancada principal do Campo da Mata
José Luis Pereira Santos tem 87 anos e, em criança, brincava na Mata Rainha D. Leonor. É um apaixonado por este espaço e percorre-o com bastante frequência, conhecendo-o quase como a palma da sua mão. O munícipe lamenta o estado a que chegou a mata, sobretudo depois de se ter deparado com muito plástico enterrado.
Numa das suas recentes idas à Mata, numa zona por trás da bancada principal do Campo da Mata, colocou-se a fazer uns pequenos arranjos com a sua enxadinha, algo que para si é natural.
Nascido na Rua dos Loureiros, e filho de um empregado do Hospital que vinha fazer a manutenção das minas de água que existiam na Mata, José Luís Pereira Santos gosta de ver este espaço arranjado e, estando reformado, dispõe-se a fazer esse trabalho sempre que lhe é possível.
A meio de um desses trabalhos encontrou duas garrafas de plástico, começou a retirá-las com a sua pequena enxada e acabou por encontrar muito mais do que as duas garrafas que lhe tinham chamado a atenção. Eram dezenas de garrafas de plástico, de latas e de copos de plástico que ali estavam enterrados.
Sem capacidade para retirar todo aquele lixo, tem levado, sempre que vai ao local, sacos de plástico que enche com este lixo e já pediu, entretanto, uma reunião na autarquia para dar a conhecer esta situação.
Questionada pelo nosso jornal, a Câmara salientou que, em agosto, a limpeza da Mata, que é assegurada pelo Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor, esteve em serviços mínimos devido às férias escolares, mas que deveria retomar a normalidade com o início deste mês de setembro.
Já sobre o plástico enterrado atrás da bancada do campo de futebol, a autarquia disse que desconhece esta situação, mas garantiu que a mesma “será resolvida de imediato, assim que seja localizado o tal plático enterrado”. ■































