Milhares lotaram recinto da Festa das Adiafas para ver José Cid. Evento decorre até domingo.
A Festa das Adiafas está de regresso ao Cadaval depois de dois anos de interregno, devido à pandemia, e tem atraído milhares de pessoas. Na noite de segunda-feira, por exemplo, o recinto era pequeno para tantos interessados em apreciar os clássicos de José Cid. O evento decorre até domingo, 23 de outubro com entrada livre. Hoje atua a Banda Xeques Orquestra e amanhã há largada de vitelos e atuação de David Antunes & The Midnight Band e do Dj The Mixline. No sábado dá-se a abertura do 15º Fim de Semana Equestre, arruada do grupo Vilar a Cantar, demonstração de karaté e, à noite, a chegada do grupo de automóveis Classic and Original, seguindo-se a Gala Equestre e espetáculo pirotécnico, antes da atuação dos Fora de Série. No último dia há um passeio equestre pela manhã e atividades equestres à tarde, com a eleição da Miss Adiafas (apresentação de José Figueiras e Sara Pinto) às 21h30.
Num ano de quebras de produção de pêra Rocha e maçã, marcado pelos aumentos dos custos de produção e pela escassez da água, no setor dos vinhos tem-se descoberto um grande potencial para os tintos nesta região, conhecida pelos seus vinhos leves, que contaram com o XIX festival nacional (ver peça ao lado).
A passear pelo certame encontramos o casal Leonel Garcia e Maria Otília, que vêm de Pragança e que têm como tradição vir todos os anos às “Adiafas”. “Durante 30 anos estive na Filarmónica 1º de Dezembro e vínhamos para cá trabalhar como voluntários”, recorda, contando que, ainda como Baile das Víndimas, o evento chegou a realizar-se junto à Adega Cooperativa. “Neste local começou com uma tenda e, mais tarde, veio o multiusos”. Como fã de José Cid, “não podia deixar passar o concerto” referiu, elogiando o programa, com um reparo: “faltam as filarmónicas, havia espaço para tudo na grande festa do Cadaval”.































