Movimento da Greve Climática Estudantil apoia BAO

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A Greve Climática Estudantil das Caldas da Rainha entregou, no passado sábado, perto de 50 quilos de papel no Banco Alimentar do Oeste, resultado de uma recolha feita no Céu de Vidro.
Aquela iniciativa, de solidariedade e justiça social, integrou mobilização feita pelos jovens ativistas, que na passada sexta-feira, se voltaram a juntar para exigir “Pessoas, não lucro”.
Nas Caldas da Rainha estava ainda previsto decorrerem duas sessões sobre o Clima e Alterações Climáticas direcionadas para os estudantes, mas que acabaram por não se realizar devido à falta de jovens participantes.
Inês Pires, da Greve Climática Estudantil das Caldas, destaca que o objetivo das conversas era motivar os jovens para o problema da emergência climática que, devido ao contexto atual de pós-pandemia e com o conflito na Ucrânia, tem estado afastado do espaço mediático.
“É preciso que as pessoas saibam o que está a acontecer e que reivindiquem junto dos seus governantes por uma rápida ação climática”, defende. A caldense justifica a importância de sensibilizar o público mais jovem por ser quem “vai ser o mais afetado pelas consequências da emergência climática” e, embora lamente que não tenham aparecido à iniciativa, não pretendem baixar os braços e continuar as mobilizações.
“Estas ações estão a decorrer em vários pontos do país. É preciso que as pessoas se juntem e participem mais”, considera.
Os jovens ativistas reclamam que o sistema atual “está baseado no mito de que é possível manter um crescimento económico infinito num planeta com recursos finitos” e defendem uma mudança para uma sociedade que tenha a vida no centro e não o lucro.

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