Problema de segurança rodoviária identificado há três anos pelos moradores, mas que tarda em ser resolvido
Os moradores de A-dos-Ruivos, no Bombarral, queixam-se de há três anos terem identificado um problema de segurança rodoviária, num cruzamento entre a estrada que vem do Bombarral para a Vermelha e a saída para o Barrocalvo, onde a visibilidade é praticamente nula. Lamentam, no entanto, que praticamente nada tenha sido feito desde então. Maria Dias esclareceu que já ocorreram acidentes e que se resolveria com a colocação de um espelho no cruzamento das ruas António Nunes Martins e José Timóteo.
Por outro lado, alertam que é preciso proceder a marcações rodoviárias no pavimento. Inicialmente, e após a falta de resposta e insistência por parte dos moradores, a autarquia informou que o pedido tinha sido encaminhado para uma entidade externa que se encontrava a efetuar um estudo de tráfego no concelho e que, quando concluído, o documento seria dado a conhecer aos munícipes. Já em janeiro de 2024 “a comissão de trânsito em reunião datada de 25 de novembro de 2024, pronunciou-se no sentido de indeferir os pedidos de colocação de sinalética solicitados, atendendo à sinalética já existente. No entanto, os serviços irão reforçar a pintura da passadeira e a colocação de sinal de passagem de peões. O sinal de STOP será deslocado mais para junto do cruzamento e será marcado no pavimento um sinal de STOP para delimitar as duas artérias”. Só que, queixam-se os moradores, “é verdade que há sinalética no local, mas irrelevante, pois não serve de forma alguma para resolver o problema”, apontando que não foram feitos os trabalhos. A partir daí, em março deste ano, a Câmara tem remetido para nova reunião da comissão de trânsito, que não tem data marcada.
À Gazeta das Caldas, a autarquia, através do gabinete de imprensa, esclareceu que “as medidas aprovadas foram incluídas em procedimento concursal que só agora resultou na respetiva adjudicação, prevendo-se a sua implementação nas próximas semanas”. A Câmara admite que a situação será “reavaliada caso as medidas previstas não se revelem eficazes” e garante que “continuará atenta às necessidades das populações e disponível para ajustar medidas sempre que tal se justifique”, frisando que “o envolvimento da comunidade e o acompanhamento permanente das soluções adotadas são fundamentais para garantir respostas eficazes e sustentáveis”.































