Foi num ambiente de grande festa que no dia 23 de Novembro a Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão comemorou os 24 anos da sua refundação, que teve início na última década do século passado mercê da iniciativa de uma grupo de alfeizerenses liderado por José Caiado Cabaço. Um sonho que se tornou em realidade no dia 23 de Novembro de 1995 com a homologação do novo Compromisso da Misericórdia de Alfeizerão.
A cerimónia teve início pelas 14h30 com a celebração da missa pelo Padre Caetano Catalano da Comunidade de Alfeizerão, acompanhado pelo Padre Gomes Marques, Capelão da Santa Casa e pelo Grupo Coral da Universidade Sénior da Misericórdia.
Seguindo o programa foi dada a palavra ao Vice-presidente da Assembleia Geral, Fernando Segismundo na ausência do Presidente, João Vizoso, por motivos profissionais. Assim, coube-lhe a missão de proceder à abertura solene destas comemorações. Aproveitou a oportunidade para manifestar a sua gratidão aos Refundadores da Santa Casa, não esquecendo os irmãos beneméritos. Referiu que o lançamento da primeira pedra da construção do 3º Bloco teve lugar no ano passado neste dia. A obra estará concluída brevemente e vai permitir a oferta de mais 40 camas.
A encerrar este evento interveio o Provedor, José Luís M. Castro. Começou por cumprimentar todos os presentes nesta sessão, destacando o Padre Caetano Catalano por se ter disponibilizado para celebrar a Eucaristia de hoje. Lembrou o nome dos alfeizerenses que fizeram parte do grupo que deu corpo à Refundação da Misericórdia de Alfeizerão. Citou a história da Santa Casa desde 1999 até 2013. Foi nesta data que passou a funcionar num edifício próprio construído para o efeito.
Assim apareceu o Lar Residencial para pessoas idosas. Assinalamos hoje mais um aniversário duma Instituição de Solidariedade que tem pautado a sua acção na “prática do bem sem olhar a quem”, na qual assenta a força dinâmica das Misericórdias Portuguesas, que tão bem se têm sabido adaptar às dificuldades da população e mudanças dos novos tempos o que explica a longevidade destas Instituições ao longo dos últimos 500 anos, mesmo em épocas de crise, como a que nos abalou recentemente e que conseguimos ultrapassar com determinação. Como habitualmente atribuímos nesta cerimónia, prémios e homenagens a pessoas individuais e colectivas, que consideramos terem dado valiosos contributos à causa Social e Humanitária da Santa Casa de Alfeizerão e à Comunidade local. Quando olhamos para o caminho já percorrido ficamos satisfeitos pelo muito que já fizemos e isso dá-nos coragem e força para seguir em frente e chegar mais longe no caminho que ainda falta percorrer.
A Misericórdia não é de ninguém, mas sim de todos e para todos, mas para prosseguir com êxito a sua nobre missão precisa de união e de um amplo apoio em torno dos objectivos comuns, de servir com dignidade os que mais precisam.
Antes de terminar a sua intervenção, o Provedor elogiou os funcionários que trabalham diariamente nesta casa, por vezes em condições adversas, pelo empenhamento, dedicação e humanidade que têm demonstrado nas exigentes tarefas que executam.
Os prémios atribuídos
A técnica, Cátia Camacho, apresentou a lista dos prémios atribuídos pela instituição:
Prémio Solidariedade: Atribuído aos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto, que se fizeram representar pelo Presidente, Hélder Fortes e João Bonifácio como Comandante. A Mesa Administrativa fez a entrega de 400€ por apoio às causas humanitárias destes soldados da paz. Atribuiu a Fernanda Sousa M. Caetano, natural do Bombarral e residente na freguesia de Alfeizerão. Ingressou na Santa Casa em Outubro de 2018, onde ainda se mantém como trabalhadora dos serviços gerais. Face à sua situação económica a Mesa Administrativa deliberou contemplá-la com este prémio.
Prémio Dedicação: atribuído aos funcionários Cátia Feliciano, Pedro Silva Lopes e Madalena Saraiva Correia.
Prémio Saudade: atribuído a Alice Rosinda Rebelo – a titulo póstumo. Em vida doou todos os seus bens à Santa Casa.
Prémio Reconhecimento: atribuído à Caixa de Crédito, a Helena Franco M. Castro e a Maria Ema V. Monteiro.
Prémio Cidadania: atribuído a José António Lousã – a título póstumo.
Distinção Honorífica de Irmão Benemérito: atribuída, a título póstumo, a Américo Mota que doou todos os seus bens disponíveis à Misericórdia.
Homenagem: à Casa do Pão de Ló de Alfeizerão-Hotelaria e Turismo, Lda, num ano em que o seu nome esteve em destaque na comunicação social confirmando o prestígio dado à Vila de Alfeizerão.































