A moção enviada pela Assembleia Municipal para o ministério do Ambiente, relativa aos problemas de assoreamento da Lagoa de Óbidos, já obteve uma resposta. De acordo com o ministério de Maria da Graça, o desassoreamento na “Coroa do Areinho” carece de “projeto de execução e da correspondente avaliação de impacte ambiental, os quais deverão ser assumidos pela tutela da Agricultura e Pescas, dados os objetivos da intervenção”. A carta refere ainda que qualquer nova intervenção, a efetuar com o objetivo de combater o assoreamento “tem de considerar uma solução que permita uma maior estabilidade da embocadura da lagoa”. E defende a constituição, oficial, de um grupo de trabalho, constituído pelas várias entidades ligadas à Lagoa para, “de forma articulada e abrangente”, acompanhar, avaliar e propor eventuais intervenções.
Relativamente à dragagem da Coroa do Areinho, insta os presidentes de Câmara a contactar a área governativa das pescas para avaliar da possibilidade de financiamento para uma eventual intervenção. As respostas não satisfizeram o presidente da junta de freguesia da Foz do Arelho, Fernando Sousa, que alertou que o assoreamento continua “agressivo” e que se não houver uma “intervenção rápida, a lagoa de Óbidos tem os dias contados”.
Jesus Fernandes (VM) pede que a assembleia continue “atenta a esta matéria”, enquanto que Paulo Espírito Santo (PSD), considera que devem ser procuradas respostas junto do ministério da Agricultura e Pescas. ■































