Migração para a TDT com novas datas

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Inicialmente prevista para 12 de Janeiro, tal como tinha noticiado a Gazeta das Caldas, o desligamento do sinal analógico de televisão na região tem novas datas. De forma a garantir um acompanhamento mais próximo do que está a acontecer no terreno e a correcção de eventuais deficiências, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) ajustou a calendarização dos desligamentos desta primeira fase do plano para a cessação das emissões analógicas terrestres de televisão, que abrange uma grande faixa no litoral do país.
Relativamente aos concelhos de Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, a mudança para a Televisão Digital Terrestre (TDT) deverá ocorrer até 13 de Fevereiro, data em que são desligados o emissor de Reguengo do Fetal e os retransmissores de Vale de Santarém, Sobral da Lagoa, Mira de Aire, Candeeiros, Alcaria, Caranguejeira e Leiria, entre outros.

Mas para uma boa parte da população destes concelhos, é bem provável que mesmo após 13 de Fevereiro, o sinal analógico de televisão chegue sem problemas. Tudo depende do local para onde está virada a antena de televisão. É que o emissor de Montejunto (escolhido por muita gente para direccionar a antena) só será desligado a 26 de Abril, data em que o processo de migração para a TDT deverá estar concluído em todo o território nacional, regiões autónomas incluídas.
De acordo com a ANACOM, o emissor de Montejunto abrange uma extensa área, chegando a diversos concelhos do interior do país. Daí que seja um dos últimos a ser desligado, a par com os emissores de Lousã, Monte da Virgem e Marão. Ainda assim, a ANACOM aconselha que “todos façam a migração para a TDT o mais depressa possível”, de forma a garantir a compra do descodificador pretendido para que na data do desligamento não deixem de ver televisão.
Recorde-se que o processo de migração para a TDT difere de caso para caso. Quem tem um aparelho de televisão recente (que siga a norma MPEG4) e quem tem televisão paga não precisa de fazer nada. Já nos casos em que o aparelho de televisão é mais antigo, mas onde o sinal analógico chega sem qualquer problema, basta comprar um descodificador, à venda em diversas superfícies comerciais e a preços que podem ir dos 25 euros até mais de 100, dependendo das funcionalidades pretendidas.
Os casos mais complicados são aqueles onde o sinal analógico já não chegava em perfeitas condições e onde a TDT não vai chegar por via terrestre, mas sim por satélite. São casos “residuais”, garante a ANACOM ao nosso jornal, assegurando que “Alcobaça tem 97% de cobertura terrestre, Óbidos 98%, Caldas Rainha e Cadaval  88%, Peniche 97% e o Bombarral 99%”. Quem está fora desta cobertura terrestre vê-se a braços com uma migração mais complicada e mais cara.
Todos os esclarecimentos sobre o tipo de cobertura disponível em cada localidade devem ser obtidos através do número 800200838 ou no site tdt.telecom.pt. Através destes contactos pode também ficar a saber-se para onde deve ser dirigida a antena após a migração, de forma a receber o novo sinal de televisão com a maior qualidade possível, bem como o que é preciso fazer para beneficiar dos apoios disponíveis para as famílias que sejam beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, para os reformados e para as pessoas que tenham um nível de deficiência igual ou superior a 60%.

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