Ministra da Saúde está confiante na resolução do problema no Centro de Saúde
A ministra da Saúde está confiante de que a falta de médicos de família no Centro de Saúde do Bombarral, que está a afetar a população, será resolvida, em novembro, quando abrir o novo concurso de recrutamento. É essa a expetativa de Marta Temido, ao intervir, na qualidade de militante socialista, no ‘webinar’ promovido pelo recandidato a presidente da Câmara Municipal, Ricardo Fernandes, realizado durante a campanha eleitoral.
“Certamente que o Bombarral terá os lugares necessários para poderem ser preenchidos e para atrair pessoas e voltar a responder adequadamente aquilo que são as necessidades desta população que agora ficou desfalcada”, assegurou Marta Temido.
Dois anos e meio depois de ter sido inaugurado pelo primeiro-ministro António Costa como a 100ª Unidade de Saúde Familiar (USF) do país, o Centro de Saúde do Bombarral está a atravessar um período crítico. Há médicos que se aposentaram, duas estão de licença de maternidade, um casal pediu mobilidade para a zona de residência, no Norte do país, o mesmo sucedendo com outro profissional que também está de malas aviadas para a terra natal. Marta Temido acredita que “a vantagem que o Bombarral teve foi ter criado uma USF, mais apetecível para atrair médicos”, concluindo que “está melhor posicionado para atrair gente nova para novos projetos”.
Entretanto, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo respondeu à Gazeta sobre esta questão. Sem adiantar que medidas vai implementar, a curto prazo, informa que “pese embora o constrangimento verificado, importa referir que a prestação de cuidados de saúde aos utentes sem médico tem sido diariamente assegurada, incluindo a vigilância dos grupos de risco, nomeadamente a saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e diabetes”. A ARSLVT não confirma as negociações com o município e a Misericórdia do Bombarral, para prestar apoio médico à população, resumindo que, conjuntamente com o Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, “estão a envidar todos os esforços para encontrar soluções que permitam reforçar a capacidade de resposta aos utentes do Centro de Saúde”. ■































