Marcha lenta reclama obras no IC2

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Os presidentes das Câmaras de Alcobaça e Rio Maior, Paulo Inácio e Filipe Santana Dias, respectivamente, marcaram presença, na passada sexta-feira, na marcha lenta que reclamou a realização de obras no IC2.
O protesto originou uma fila de trânsito de cerca de 16 quilómetros, tendo superado o protesto realizado no ano anterior. Durante o percurso foi colocada uma coroa de flores no viaduto das Bocas, em Rio Maior, um dos chamados “pontos negros” da estrada, dado que ali se registam vários acidentes, parte dos quais mortais. “São 20 quilómetros de uma autêntica armadilha”, disse aos jornalistas o porta-voz do movimento, o beneditense José Belo. No passado mês de Fevereiro, a Infraestruturas de Portugal anunciou para Março o lançamento do concurso público para a empreitada de requalificação do IC2/EN1 entre o nó da Asseiceira (Rio Maior) e a zona urbana de Freires (Alcobaça), no valor de 7,5 milhões de euros e um prazo de execução de 450 dias, mas tal ainda não se verificou.
Porém, sem vislumbrar a existência de medidas concretas no terreno, este anúncio foi entendido por muitos elementos do Movimento Marcha Lenta do IC2 como uma manobra para retirar força ao protesto da passada sexta-feira e terá, aliás, tido um efeito contrário, dado que ainda mais automobilistas participaram naquela acção.

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