Desde pequena que Carolina Monteiro gosta de roupa e de fotografar. Tem 21 anos, mede 1,78m e é um modelo muito requisitado da Central Models, sem descurar os estudos.
A caldense foi recentemente convidada para um trabalho editorial que foi publicado na revista “Exame”, onde foi fotografada a promover várias marcas portuguesas. Fez, inclusivamente, a capa daquela publicação. Entre as marcas lusas daquele trabalho estava a Bordallo Pinheiro.
“Fiquei muito contente, foi um trabalho especial por promover marcas nacionais e por ser um artigo de capa”, afirmou à Gazeta das Caldas.
Carolina Monteiro faz e-commerce, ou seja, promove peças de roupa que, depois, são publicadas nos sites das marcas e também vai a castings de anúncios e de séries televisivas. “Depois, há um processo de seleção de atrizes e modelos consoante o que procuram para os trabalhos”, referiu a jovem, que faz “editoriais” para várias marcas portuguesas e internacionais, muitos dos quais para publicar nas redes sociais.
Também foi a modelo selecionada para uma campanha de apoio pela Seleção Nacional. Tratou-se de um trabalho promovido pela Federação Portuguesa de Futebol em 2020 para a promoção da equipa das quinas que participou no Europeu.
“Quem corre por gosto não cansa”, diz a manequim, que gosta de fotografar e ser fotografada. Conta que alguns trabalhos são mais difíceis por causa das condições climatéricas, pois andam “sempre ao contrário”, isto é, fotografam “as coleções de verão no inverno e vice-versa”.
Entre a moda e a biologia
“Sempre gostei muito de roupa e também de tirar fotografias”, assume a jovem que, a partir do 12º ano, quando teve um pouco mais de tempo livre, decidiu candidatar-se à Central Models. Foi chamada para entrevista, passado um mês e que correu tão bem que ainda hoje é agenciada por aquela empresa
Na sua terra natal, a jovem frequentou a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e optou pela vertente de Ciências e Tecnologia, uma escolha “óbvia” dado que as suas disciplinas favoritas eram Física, Química e Matemática.
E se por um lado gosta de moda, também adora Biologia, o que a fez escolher o curso de Engenharia Biológica – que vai a meio – no Instituto Superior Técnico. Contudo, o curso “é muito exigente”, tem “mais engenharia do que biologia” e isso leva-a a interrogar-se sobre o seu caminho profissional.
Se por um lado gosta muito do estágio que está a fazer ligado à estabilização e criopreservação de células do sistema imunitário, por outro custa-lhe muito imaginar-se passar o resto da “vida fechada num laboratório”.
Carolina Monteiro procura algo que lhe “permita ter mais alguma criatividade”. Nessa medida, a caldense também gostava de se dedicar à representação, pois é algo que traz vantagens a quem está no mundo da moda, mas pensa fazê-lo depois de terminar o seu curso. Tudo porque nos castings sentiu que tinha necessidade de desenvolver esta área.
“Acredito que me vai enriquecer”, informa a modelo, que deixa conselhos para quem quiser fazer parte do mundo da moda. Primeiro, alerta Carolina Monteiro, é preciso saber selecionar as agências de moda.
“Depois é preciso ser persistente, não desistir e mandar candidaturas para todo o lado e não ficar à espera que as contactem”, disse a jovem. Outras notas importantes passam por seguir outras personalidades ligadas à moda e estar atenta a anúncios e também às poses de outras modelos fazem nos sites de roupa.
“Quanto mais repertório tivermos, melhor para as sessões de fotografia”, disse a modelo, que continua a gostar de fotografar o que a rodeia e de ainda hoje estar sempre muito atenta e com olhar clínico para tudo que está relacionado com o mundo da moda. “Para o ano quero experimentar agências internacionais”, disse a caldense que, tal como os jogadores de futebol, sabe que a carreira de uma modelo é muito curta e quer conhecer a moda internacional . ■































