Mais de 40 investigadores e representantes de institutos de formação e investigação ligados à temática participaram, durante o fim de semana, no 1º Congresso Nacional de Aquários Marinhos, que decorreu no Convento de S. Miguel, nas Gaeiras. Sob o mote das “Implicações das Alterações Climáticas nos Corais e o papel dos Aquaristas na sua sustentabilidade”, o encontro pôs em evidência a “preocupação” com as consequências que estas provocam nas grandes barreiras de corais que existem na Austrália e Indonésia, entre outros locais, explicou o gaeirense João Mendes, um dos organizadores do congresso. De acordo com o responsável, ainda não havia nada do género em Portugal e, com a iniciativa, procuraram promover momentos de debate, partilha de ideias e de atualização dos conhecimentos.
Na sessão de abertura, o presidente da Junta de Freguesia, Ricardo Duque, destacou a importância de dar palco também a “assuntos de “nichos” que, muitas das vezes, são desvalorizados”. De acordo com o autarca trata-se de um tema com uma “grande margem de progressão”, no qual pretendem também envolver a comunidade. “Um aquário marinho não é apenas um elemento decorador, mas também tudo aquilo que está por detrás da temática, pelo que queremos trazer às Gaeiras todas as pessoas que trabalham no setor e conseguir disseminá-la”, concretizou.
Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara, Filipe Daniel, lembrou que o espaço que acolheu o evento foi recentemente adquirido pelo município, pela importância do seu património, e destacou a atualidade da temática em discussão, das alterações climáticas. Este assunto trouxe ao congresso um investigador e docente da Universidade Federal da Bahia (Brasil) e representantes de várias empresas. Divididos por painéis técnicos e científicos, estiveram ainda em debate os princípios do aquarismo e os elementos e desenvolvimento do aquário. ■
Mais de 40 especialistas participaram em congresso nas Gaeiras
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