A Lagoa de Óbidos está, novamente, sem ligação ao mar. Investimento de 1,5 milhões de euros para dragar a “aberta”
Desde o início desta semana que a Lagoa de Óbidos está, novamente, sem ligação ao Oceano Atlântico.
O presidente da Câmara de Óbidos, Filipe Daniel, afirmou, na Assembleia Municipal da passada segunda-feira, que a intervenção na zona superior da Lagoa de Óbidos tem influência neste problema que se sente agora na zona inferior, junto à “aberta”.
O chefe do executivo municipal de Óbidos revelou que, em janeiro deste ano, havia alertado o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para a necessidade de intervenção naquela zona da Lagoa de Óbidos, onde existem, segundo o que conseguiu apurar junto dos técnicos responsáveis, cerca de 300 mil metros cúbicos de areia que precisam de ser dragados.
A intervenção “representará um investimento a rondar um milhão e meio de euros e esse cabimento está a ser preparado, espero que seja uma realidade”, referiu Filipe Daniel.
O presidente da Câmara de Óbidos salientou, ainda, que há “necessidade de fazer algo mais duradouro, mais estrutural, que é trabalhar a regularização da aberta de uma forma mais definitiva”.
Na mesma sessão da Assembleia Municipal, o presidente da Associação de Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos, Fernando Ângelo, também deputado municipal eleito pelo PS, havia sugerido que, à semelhança das comissões que são criadas para acompanhar as dragagens, deveria ser criada uma comissão permanente de acompanhamento da Lagoa de Óbidos. ■































