Mais de um milhar de máscaras e centenas de viseiras entregues em lares da freguesia
Os utentes dos lares do Centro Paroquial, Santa Casa da Misericórdia e Montepio foram os primeiros, na tarde da passada sexta-feira, a receber mais máscaras e viseiras por parte da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório. Na segunda-feira, a entrega continuou nas restantes IPSS da área geográfica da Junta. Ao todo foram entregues 1210 máscaras e 253 viseiras para ajudar a proteger utentes e funcionários contra a covid-19.
Esta nova fase de entrega de material de proteção individual foi articulada com as instituições e resulta dos seus pedidos de colaboração. “É uma ajuda importante, porque estamos a gastar bastante material para proteger os idosos e os funcionários e isso acarreta custos enormes para as instituições”, referiu Madalena Bernardo, diretora técnica do Centro Social e Paroquial das Caldas da Rainha, que acolhe 55 idosos na valência de lar e conta com 37 funcionários.
O presidente da União de Freguesias, Vítor Marques, recorda que durante a primeira fase da pandemia produziram máscaras no âmbito de dois projetos e que distribuíram consoante as necessidades. Entretanto, o mercado começou a dar resposta destes equipamentos e a Junta manteve algumas de reserva, que voltaram agora a distribuir pelas instituições e também na sede da junta, para os fregueses que deles necessitem.
Outro pedido que estão a satisfazer é o dos ganchos para prender os elásticos das máscaras, de modo a evitar que estes magoem as orelhas. Estes são feitos por um voluntário numa impressora 3D adquirida pela junta de freguesia.
Nos últimos tempos, o serviço de psicologia tem sido muito requisitado. “Nota-se que as pessoas estão a ficar mais isoladas e há níveis elevados de stress, ansiedade e fadiga”, explica a psicóloga Sara Oliveira que, em conjunto com outra colega, tenta prestar apoio e dar uma palavra amiga. A psicóloga realça que, antes das escolas fecharem, receberam vários pedidos de ajuda por parte de crianças e jovens, que apesar de compreenderem a situação, mostravam-se “revoltados e tristes por sentirem que a sua adolescência está perdida”. ■































