
A participação não foi a esperada pelos organizadores, mas o Dia da Limpeza organizado por um grupo de alunos do Colégio Rainha D. Leonor, na manhã de 12 de Fevereiro, resultou na recolha de uma tonelada de lixo no bairro dos Arneiros.
No âmbito de um projecto para a escola, sete jovens organizaram esta iniciativa em que convidavam os caldenses a contribuir para a limpeza da sua cidade.
Os 30 voluntários que apareceram na manhã do evento, alunos e familiares na sua maioria, foram divididos em vários grupos e recolheram 460 quilos de papel, tecidos e madeiras, 220 quilos de vidro e 320 quilos de plástico.
“Sinceramente, estávamos à espera que houvesse maior adesão, pois divulgamos bastante a iniciativa”, comentou Teresa Reis, uma das alunas que faz parte do grupo.
No entanto, o balanço acaba por ser positivo. “Apesar da pouca adesão à iniciativa, conseguimos concretizá-la com sucesso e esperamos que tenha deixado a população mais consciente quanto à importância da protecção do ambiente no nosso dia-a-dia”, comentou a jovem.
A missão tornou-se mais difícil por serem menos pessoas e como demoraram mais tempo do que esperavam a limpar o bairro dos Arneiros, acabaram por se cingir a apenas essa área da cidade.
“Na altura em que andávamos a fazer o itinerário não tínhamos noção do tanto lixo que havia para recolher”, referiu Teresa Reis.
Do grupo organizador fazem parte ainda Ana Lopes, Beatriz Santos, Diogo Filipe, Francisco Patrício, Inês Rasteiro e Lara Baptista, os quais criaram um grupo denominado Ecocaldas.
O objectivo foi o de desenvolver uma plataforma multimédia e multidisciplinar para sensibilizar a população acerca da preservação do meio ambiente. Através do blogue ecocaldas.blogspot.com têm divulgado informação diversa sobre o ambiente. Para além disso, estão também a utilizar o Facebook (Ecocaldas Crdl), onde podem ser vistas muitas fotografias da actividade do dia 12.
“Esta iniciativa foi bastante elogiada por todos e, apesar de acharmos que podiam ter participado muito mais pessoas, não vamos desistir”, concluiu Teresa Reis. “Há que lutar por um mundo melhor e, por que não começar no nosso dia-a-dia? É importante que as críticas e os descontentamentos das pessoas se reflictam em acções de mudança”, afirmou.
Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt






























