Jovens do Rotaract das Caldas ajudam causa de Pedro Querido

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Os jovens estiveram a separar tampas para ajudar os tratamentos do menino caldense que sofre de hipotonia

Além de campanhas de sensibilização, separam tampas que depois se convertem em apoio no tratamento do menino

A visita da representante Rotaract do distrito de 1960 foi aproveitada pelo rotaract das Caldas, na tarde do passado domingo, para uma ação de voluntariado no âmbito do projeto de ajuda à causa de Pedro Querido. O menino caldense, de 11 anos, sofre de hipotonia (fraqueza muscular) generalizada, uma doença que lhe afeta a parte motora, impossibilitando-o de conseguir sentar-se, caminhar ou realizar as tarefas e necessidades diárias, que só faz com ajudas.
O grupo de jovens dirigiu-se ao Casal Novo (freguesia do Carvalhal Benfeito), onde, no armazém da família Querido, separaram as tampas plásticas das de metal e de cortiça, que chegam em quantidades avultadas da região, mas também de diversos pontos do país.
De acordo com a presidente do clube caldense, Mariana Canas, o projeto integra também uma ação de sensibilização junto das escolas e estabelecimentos comerciais, para recolha do maior número possível de tampas, separadas, e informar, por exemplo, que as caricas e tampas de detergente da loiça e da roupa, também se podem trocar por dinheiro.
Além disso, também pretendem envolver a Câmara e as Juntas de Freguesia, pedindo-lhes que coloquem tômbolas, para separação das tampas, nos vários estabelecimentos, concretizou a jovem.
Inês Grego de Oliveira, representante Rotaract do Distrito de 1960, também participou naquela ação. “Os rotaract clubs são conhecidos pelos seus projetos de responsabilidade social e o objetivo da nossa visita é que os clubes nos mostrem que tipos de projetos têm durante o ano, pelo que a Mariana Canas elegeu este”, salientou a responsável.
A recolha de tampas, que depois são vendidas à empresa Resialentejo, revertendo o dinheiro para pagar os tratamentos da criança, é feita há quatro anos e meio.
“As despesas eram muito grandes, não as conseguíamos suportar e surgiu esta ideia”, recorda a mãe de Pedro Querido, Cidália Marquês.
No entanto, as tampas vêm, grande parte delas juntas, dentro de garrafões ou em sacos, e depois tem de ser feita uma triagem. “Toda a ajuda é importante”, realça Cidália Marquês, acrescentando que este ano já tinham enviado cerca de cinco toneladas e, no passada sábado, foi carregado um camião, com mais cinco ou seis toneladas. Aos garrafões de plástico só é atribuído valor se for entregue por uma associação, pelo que Cidália Marquês disponibiliza-os para a instituição que queira beneficiar desse apoio. ■

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