João Marques Pereira formaliza recandidatura ao Montepio

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António Graça Santos, João Marques Pereira e Jorge Redondo candidatam-se a mais um mandato nas eleições de 12 de fevereiro

Conselho de administração procura recondução, para concluir conjunto de investimentos, entre os quais a nova Casa da Saúde. Parceiro privado e modelo de gestão estão praticamente fechados

João Marques Pereira vai formalizar, nos próximos dias, a recandidatura à liderança da associação mutualista Montepio Rainha D. Leonor, confirmando-se o cenário de duas listas concorrentes ao ato eleitoral de 12 de fevereiro.
O dirigente faz-se novamente acompanhar por Jorge Redondo e António Graça Santos no Conselho de Administração. Uma das novidades da lista é a entrada de Carlos Querido como candidato à Assembleia Geral, enquanto Paulo Sousa, que integrava o Conselho Geral, é o candidato ao Conselho Fiscal.
A prioridade da lista de João Marques Pereira passa pela construção de uma nova Casa da Saúde, valência “que é cronicamente deficitária” e “precisa ser reconvertida”. Nesse sentido, há “negociações em curso, em fase já de assumir compromissos” com um privado.
“Queremos uma Casa de Saúde com muita qualidade, que não obrigue os caldenses, quando precisam de um tratamento diferenciado, a ir para Leiria ou Torres Vedras”, assume o recandidato, revelando que o Montepio “só pode ser sustentável se, de facto, investir na melhoria da rentabilidade dos equipamentos que já possui e em novos equipamentos”.
“Para termos capacidade de montar uma Casa de Saúde com qualidade temos de ter escala. E nós, sozinhos, não temos essa escala”, frisa Marques Pereira, revelando que o acordo prevê a cedência de exploração da unidade de saúde, “com total garantia dos serviços dos sócios”, entrando o parceiro “com capital e a escala que o Montepio não tem” para concretizar a obra. “Esta é a única forma de realizarmos este investimento, sem endividar de uma forma irresponsável o Montepio”, salienta o candidato, que não percebe “a forma atribulada como o processo eleitoral está a decorrer”. “Não há alternativa para a Casa de Saúde. Ou fica entregue ao mesmo tipo de gestão, que fará acumular sucessivos défices, ou fazemos esta parceria”, sustenta.
Fechado o processo da Casa da Saúde, João Marques Pereira considera que o Montepio deve “dedicar-se aos aspetos sociais”, nomeadamente nos cuidados continuados, cujo aumento da capacidade, de 12 para 30 vagas, está em curso. Na unidade de residências assistidas, a cozinha está a ser remodelada e tem um projeto de requalificação para o Lar Dr. Ernesto Moreira no valor de 1 milhão de euros.
Relativamente às interferências políticas no processo eleitoral, o candidato limita-se a dizer que o Montepio “nunca se deixou aprisionar por nenhum partido”. ■

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