
De acordo com o vereador Hugo Oliveira, o encerramento estava previsto para o dia 19 de Março, mas o facto do elevador do mercado estar estragado levou ao adiamento das obras, até que a empresa o coloque em condições para ser usado pelos vendedores. A acessibilidade aquela praça, nos próximos dois meses e meio, será feita exclusivamente pela Rua Leonel Sotto Mayor. Depois de feitas as fundações, haverá um acesso provisório ao mercado enquanto decorre o resto da obra.
A intervenção, feita de raiz, tem um custo de 560 mil euros e deverá estar pronta até ao final do ano.
Para o rés-do-chão está previsto o Espaço Cria, no qual se pretende fazer a ligação com a incubação de empresas existentes nos Silos e na AIRO, com a ESAD e com o comércio do centro da cidade. No primeiro piso irão ficar algumas associações e entidades, como a Marca Caldas e a Qualificação dos Produtos Regionais. No último piso estará instalada a loja da reabilitação urbana, um espaço onde as pessoas poderão obter informação sobre o tipo de intervenção que podem fazer nos seus prédios, assim como os apoios a que se podem candidatar.
O edifício, que busca a eficiência energética, terá ainda um jardim na parte traseira e cobertura vegetal.
“Todos estes projectos vão funcionar de forma integrada e o conceito passa por haver reuniões periódicas, de modo a haver sinergias e se consigam criar redes”, explicou o vereador Hugo Oliveira à Gazeta das Caldas. O responsável adiantou ainda que espera que o edifício venha a ter uma intervenção forte no centro da cidade e que possa trabalhar em conjunto com a Loja do Turismo, a ser criada ao cimo da praça.
Foi feita uma peritagem que mostrou que o edifício camarário, que há algum tempo que se encontrava devoluto, não tinha condições estruturais para se manter, pelo que foi demolido. “Também não era um edifício passível de ser classificado, pelo que marca-se a época com um edifício de raiz”, conclui o vereador.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt
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560 mil euros para fazer um edíficio que normalmente não custaria, no máximo dos máximos e com os extras todos, 200 mil??? Quem é que é o construtor?? Ainda falam da Parque Escolar…
vai ser forrado a azulejos assinados pelo ferreira da silva…. só pode!
Só espero é que não seja para forrar os bolsos de alguém, porque é o que parece…
Deve ser mais uma obra para um construtor do regime…