
A Infraestruturas de Portugal está a avaliar a colocação de uma vedação ou muro, no canal ferroviário que atravessa a zona da Cidade Nova, na sequência de um pedido feito pelo presidente da União de Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, Nuno Santos, tendo em conta a perigosidade do local. “Trata-se de uma área residencial, onde há crianças e os residentes costumam passear os cães, e que também é frequentemente usada para estacionamento”, explicou o autarca à Gazeta das Caldas.
De acordo com a missiva de Vítor Sequeira, gestor regional de Leiria e Santarém da IP, enviada a esta união de freguesias, embora essa intervenção não seja uma obrigação desta entidade, “a sua implantação no local está a ser avaliada num quadro estratégico mais amplo de intervenção na Linha do Oeste”. A resposta não agradou ao autarca, que entende que seja uma responsabilidade daquela entidade a garantia da segurança do espaço junto à linha férrea. No entanto, Nuno Santos acredita que a intervenção, se não for feita antes, será integrada na requalificação da Linha do Oeste.
De recordar que as empreitadas nos troço Meleças-Torres Vedras e Torres Vedras – Caldas da Rainha estão a decorrer e deverão estar concluídas em menos de dois anos. No caso da empreitada entre Torres Vedras e Caldas da Rainha arrancou a 28 de junho e envolve um investimento de 38,4 milhões de euros.
A continuidade da modernização até ao Louriçal está incluída no próximo ciclo de investimento na Rede Ferroviária Nacional, devendo todo o percurso, entre Lisboa e o Louriçal, estar requalificado até 2028, avançou o vice-presidente da IP aquando da assinatura do auto de consignação da empreitada de modernização no troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, em finais de junho.






























