
Câmara implementa, em parceria com a associação Salvar, o Plano Local de Desfibrilhação Automática Externa, que prevê a colocação de sete desfibrilhadores em espaços públicos. Já decorrem formações para habilitar os cidadãos a lidar com este dispositivo
Doze pessoas ligadas ao Caldas Sport Clube receberam, no passado sábado, formação em Suporte Básico de Vida com utilização do Desfibrilhador Automático Externo (DAE). Tratou-se de mais uma acção, dinamizada pela Salvar – Associação Cívica do Oeste (formada por elementos da VMER), incluída no plano local que a autarquia está a preparar e que prevê que mais de 160 pessoas, de diversas actividades, recebam formação para utilizar este dispositivo.
As acções decorrem durante es mês e a autarquia prevê que até ao final deste semestre já estejam colocados, e aptos a funcionar, os sete DAE previstos para a cidade. Os equipamentos serão colocados no posto médico do Campo da Mata, junto ao Complexo Desportivo, ao Pavilhão Rainha D. Leonor, nas duas escolas secundárias, na Praça 25 de Abril e no Posto de Turismo, junto à Praça da Fruta.
“Serão colocados em zonas de maior concentração de pessoas”, explicou o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, destacando que, embora não fiquem à vista, os aparelhos estarão em zonas de fácil acesso aos operadores.
Contudo, o autarca realça que esta pretende ser uma acção preventiva. “O ideal é que as pessoas tenham uma vida saudável e que incidentes que necessitem deste aparelho não aconteçam”, nota.
Investimento de 25 mil euros
A médica Tânia Pires Silva é a responsável pelo Programa Local de DAE. De acordo com esta profissional já está a ser dada formação há cerca de mês e meio a comerciantes, funcionários da autarquia e das Juntas de Freguesia e outros cidadãos que mostraram interesse em ficar habilitados a manejar o DAE. Trata-se de uma formação intensiva de sete horas, que termina com um exame em que sendo bem concluído, o participante fica certificado. O objectivo é que o maior número possível de pessoas possam ter esta formação, pois, em caso de emergência, se o aparelho for usado entre os primeiros três a cinco minutos a probabilidade de recuperar o doente varia entre os 50 e os 80%. O desfibrilhador só pode ser utilizado em pessoas que não têm sinais de vida, pois trata-se da aplicação de uma corrente eléctrica num doente, fazendo com que o sangue volte a circular. O investimento global da autarquia com este plano local é de cerca de 25 mil euros, mas Tinta Ferreira avança que, numa segunda fase, irá conversar com as juntas de freguesia no sentido de disseminar a colocação de desfibrilhadores por todo o concelho.






























